O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), citou o desejo pessoal de Débora Régis (PDT) ao ser questionado sobre a fala do presidente do partido, deputado Félix Mendonça, que sinalizou que uma eventual ida de Débora para o União seria o uso do partido como “barriga de aluguel”.
“Não tem nada a ver com Salvador, essa é uma questão restrita a Lauro de Freitas. É óbvio, à medida que se definir quem será o pré-candidato das oposições de Lauro de Freitas, caberá a este pré-candidato ou pré-candidata definir qual o partido que irá disputar”, apontou Reis durante entrega de óculos para alunos cegos da rede de ensino municipal, na manhã desta quinta-feira (4).
“Essa decisão não caberá a mim ou a qualquer outro líder político, caberá ao candidato, qual sigla que poderá contribuir mais para sua vitória. Então essas definições devem ocorrer nas próximas horas, mas não tenho dúvidas que como ela venha a ocorrer será a decisão de quem vem a ser escolhido e a decisão restrita a Lauro de Freitas”, pontuou o prefeito de Salvador.
Reis seguiu na resposta destacando a vontade própria que o candidato tem ao optar para ir para um novo partido. Ele apontou que na sua visão é indiferente o partido, o importante é a candidata ou o candidato ser de um sigla da base.
“Se vier a ter alguma mudança é por escolha do candidato. É óbvio que se a pessoa tomar a decisão de fazer qualquer mudança é por enxergar que essa mudança vai ser, se somos juntos, contribuir mais para a sua vitória. Então a decisão específica da pessoa, nós equilibramos os partidos da base, temos candidatos. A prefeitos e a prefeitas nos mais diversos partidos que compõem a nossa aliança, tanto para me, como também para a semelhante, que foi o nosso candidato. O importante é ser aliado nosso”, ressaltou o chefe do executivo estadual.
“Está no partido A, B, C, D é indiferente. Está no União, está no PDT, no PSDB, no Republicano, no PL, nos partidos que compõem a nossa aliança aqui em Salvador, estão em qualquer cidade da Bahia. A mesma coisa. Agora, também não pode determinar nem interferir nas decisões locais das pessoas. As pessoas podem enxergar que esse ou aquele partido é melhor para vencer as eleições e depois governar. E isso depende da nossa vontade”, arrematou o gestor.