O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), avaliou que foi um erro por parte do Governo do Estado a decisão de retirar os trens do subúrbio sem a previsão de início e conclusão do VLT.
O imbróglio envolvendo o equipamento de mobilidade foi alvo de uma matéria do Jornal Nacional no último sábado (30).
“Não posso deixar de dizer que sim (foi um erro desativar os trens), sem querer politizar esse assunto, mas três anos é um prazo que não é razoável, porque problemas às vezes tem na licitação, a gente sabe que os insumos da pandemia aumentaram, que as obras que foram licitadas anteriormente da pandemia, foram impactadas, é difícil fazer equilíbrio”, admitiu Reis.
“Você não tem um instrumento legal do regime diferencial de contratação, eu sei o que eu estou sofrendo para entregar essa obra do BRT, para entregar alguns viadutos que eu estou construindo na cidade, como foi o mergulhão da Tancredo Neves, porém, três anos é mais do que um tempo excessivo”, avaliou o gestor.
“Então, o que a matéria vinha cobrando, o que a população dos suburbanos vinha cobrando, é uma solução, porque em três anos já era para ser dada a solução, já era para ter relicitado esse contrato, já era para ter lavado o projeto, as obras já eram para estar em situação bem mais avançada”, pontuou o político.
Economia
O prefeito apontou que a retirada dos trens afetou a renda e a vida da população da suburbana.
“Teve impacto grande na vida financeira das pessoas no subúrbio. Primeiro quem comercializava os produtos, que utilizava o trem. E depois todo mundo que pegava o meio de transporte mais barato; pagava, se eu não me engano, 50 centavos e agora teve que pagar o valor do ônibus. O Estado até amenizou colocando lá um transporte gratuito, mas não atende a demanda. Não teve a capacidade de suprir a demanda”, apontou Reis.
“Eu, como prefeito, quero melhor para a minha cidade, para o meu povo, para a minha gente. Então, posso que essa licitação seja concluída, posso que as obras tenham indício logo de imediato Por parte da Prefeitura, seja o LT, seja Ponte Salvador e Itaparica, seja qualquer projeto com o governo do Estado. Tenho o meu compromisso, a minha palavra, que terá o mesmo tratamento que eu dou às obras da prefeitura”, pontuou Bruno Reis.
“Prioridade máxima, urgência urgentíssima. Eu não faço política do quanto pior, melhor. Não torço pelo fracasso dos outros, pelo contrário. Eu já disse isso a vocês, às pessoas pouco importa se é homem da prefeitura, se é homem do governo do Estado, se obra do governo federal, se os créditos vão para o prefeito, o governador ou o presidente. As pessoas querem soluções para os seus problemas e soluções para ontem. E quando as soluções chegam, todos que estão governando têm um reconhecimento. Então essa é a minha visão. Então tenho aqui o meu compromisso, o torço, para que o mais rápido possível essa obra possa começar”, concluiu o chefe do executivo de Salvador.