O vereador Cláudio Tinoco (União) destacou que uma eventual ida à reeleição do prefeito Bruno Reis (União )será fruto de uma vontade popular dos soteropolitanos, por força do “bom trabalho” que vem exercendo na capital.
Ele também descartou a polarização do pleito, quer seja entre duas candidaturas, por ter ao menos quatro na disputa hoje, quer seja uma polarização nacionalizada, entre o time de Lula e o de Jair Bolsonaro.
“Primeiro, eu quero ressaltar que a possibilidade de Bruno ser o nosso candidato a prefeito indo à reeleição, é verdade na verdade uma vontade popular, uma vontade daquelas pessoas que têm a capacidade de observar o que é que o cidadão como eleitor também almeja. E isso é fruto do bom trabalho que ele vem exercendo. Então não é só a opinião de ACM Neto, não é só a opinião de Cláudio Tinoco, é exatamente a compreensão de quem é a figura que representa no seio da sociedade essa perspectiva e essa expectativa de sua candidatura a prefeito para a reeleição”, pontuou Tinoco.
“Segunda questão é a seguinte: não existe polarização; nós temos bons candidatos ou pré candidatos ainda, como o próprio Kleber Rosa, como a Luciana Buck do novo e Kleber do PSOL e a pré candidatura também do lado do PT, do lado do governo do Estado. Então não existe eleição ganha, a gente está com o pé no chão, trabalhando muito, tem muitas entregas, eu convido vocês a acompanharem essa agenda nesse semestre. 1º de 2024, mas no momento certo, eu tenho certeza que ele vai reunir a todos, sobretudo vocês, para poder anunciar a decisão dele”, apontou o edil.
“E eu não só torço, mas serei, sim, aquele que vai estar também na linha de frente, na defesa de todo esse legado que Bruno tem oferecido à Cidade de Salvador”, arrematou o parlamentar.
Nacionalização
Tinoco foi enfático ao descartar a nacionalização do pleito.
“Não tem como nacionalizar. A gente tem experiência suficiente para compreender, né? Você acha que o eleitor vai votar porque alguém está sendo preso hoje (quinta) pela Polícia Federal? Ou porque se tirou 1 milhão e 700 famílias do auxílio do Bolsa Família, por exemplo? Não”, pontuou Cláudio Tinoco.
“As pessoas querem saber quem é que tem capacidade de oferecer melhorias na infraestrutura da cidade, nos serviços públicos, na educação, na saúde e numa perspectiva de colocar Salvador nessa posição, ou melhor, manter Salvador nessa posição de destaque nacional, como uma cidade que conseguiu andar com suas próprias pernas, um município que conseguiu oferecer ao Brasil uma grande referência de boa gestão pública. Então é isso aí que vai pautar a decisão do eleitor, não tem dúvida alguma, em 6 de outubro”, arrematou o vereador de Salvador.
Ao tratar dos trabalhos da Câmara de Salvador neste ano eleitoral, Tinoco garantiu que o primeiro semestre será de muito empenho por parte dos edis, apesar de reconhecer que o calendário eleitoral acaba afetando os trabalhos.
“Primeiro, não tenho dúvida alguma, até mesmo porque a liderança do presidente Carlos Muniz já demonstrou que a gente sabe fazer com que as comissões trabalhem. A gente sabe que o colégio de líderes define a pauta de votação da Câmara e, lógico, o debate aberto, explícito ali no dia a dia, até mesmo numa sessão ordinária em que a gente possa estar discutindo os projetos de lei”, destaca o parlamentar.
“É claro que esse ano é um ano eleitoral, é um ano em que o calendário eleitoral interfere, sim, nas nossas atividades. Agora em março a janela partidária vai definir o reposicionamento de alguns vereadores e isso tem interferência prática na Câmara, porque, por exemplo, as bancadas vão sofrer consequências da sua dimensão e isso tem efeito na composição das comissões, na posição de cada um dentro da Câmara, inclusive desses blocos de Governo e Oposição; a gente tem um bloco independente na Câmara, mas eu acho que nada disso vai prejudicar a nossa atuação em prol daquilo que interessa à cidade”, garante o vereador.
“Por exemplo, a gente já abriu no dia 2 de fevereiro e na última segunda-feira recepcionamos é um projeto de lei do executivo que trata do enquadramento do sistema de transporte especial complementar, que é o STEC, ao subsídio; então é garantindo a tarifa técnica também para aqueles sistemas de transporte que a população chama de amarelinho, como são os ônibus. Então a gente quer dar celeridade e quem sabe agora em fevereiro ainda, logo depois do Carnaval, votar esses projetos e é claro manter aí, tenha certeza, pelo mesmo mandato e Cláudio Tinoco vai continuar fazendo audiências públicas, cobrando posição sobre a área dos Centro de Convenções da Bahia sobre o VLT do subúrbio. Então tenha certeza que, em 2024, a pauta vai ser firme e forte dentro da Câmara”, destacou o político.