Após ser apontado como a vítima da rebelião da base de Oposição na sessão desta quarta-feira (25), que rompeu pacto apalavrado na sessão da semana passada, de votar nesta o PL Milena Passos, não aceitando que o texto fosse à votação nesta quarta-feira (25), o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), saiu em defesa do líder da Oposição, Sandro Régis (UB), que encabeça na Casa o grupo de parlamentares aliados ao pré-candidato ACM Neto (UB).
O texto, que passou pela dispensa de formalidades, dispõe sobre penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero e dá outras providências, teve sua votação adiada mais uma vez por falta de acordo.
A bancada evangélica queria inserir um série de emendas que tendem a descaracterizaria o PL, alguns parlamentares da Oposição também se manifestaram na sessão contra o projeto que homenageia Milena Passos, primeira mulher trans do país em uma Secretaria de Políticas das Mulheres (SPM), na gestão Rui Costa (PT).
O deputado estadual Jacó (PT) criticou parlamentares de Oposição por, segundo ele, “desmoralizar” o seu líder ao derrubar acordo construído para permitir votação do texto nesta quarta.
“Eu não posso cobrar nada do deputado Sandro, ao contrário, me solidarizo com ele porque o que ele assumiu de compromisso ele honrou; ou seja, para o projeto votar, ele fez a dispensa de formalidade. Infelizmente a bancada hoje aqui, por algum desentendimento, acabou não colocando em votação. Tenho convicção que na próxima sessão, com o deputado Sandro presente, a gente vai retomar isso e votar o PL, porque o conteúdo já está afinado. Verdade seja dita, o deputado Sandro não se comprometeu em aprovar; ele se comprometeu à dispensar as formalidades e cada um votasse da forma que sua consciência encaminhasse. Então, o deputado Sandro, na minha opinião, sai ileso desta questão”, destacou Pinto.
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