O senador Angelo Coronel (PSD) definiu Ernesto Araújo, ex-comandante das Relações Exteriores, que deve ser ouvido na próxima terça-feira (18), às 9h,na CPI da Covid, como o ministro das “inimizades exteriores”, tamanho foram os problemas trazidos por sua gestão ao Brasil.
“Os ministro das Relações Exteriores, o Ernesto, era o canal, a ligação do país com os países de fora da fronteira. Se o ministro não abre o canal, não colabora [ele perde o sentido]; O que faltou em sua gestão foi interlocução. Não houve com a China; muito pelo contrário. Vejo ministros que criticam a China e fico me perguntando como a pessoa bate, crítica o maior fornecedor? O ministro Araújo não confirmou-se como das relações exteriores, mas como o das inimizades exteriores”, criticou Coronel, durante entrevista à Rádio Jovem Pan neste sábado.
O senador do PSD avalia que, ao permitir com que o ex-secretário da Comunicação, Fabio Wajngarten, pudesse sair ileso após mentir na CPI da Covid, o presidente da comissão de inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), abriu um precedente ruim para comissão, que não terá mais moral, por força da isonomia, de decretar uma eventual prisão de quem, sob juramento e como prevê o código penal, mentir na CPI da Covid.
“Você não pode falar e não cumprir. Se ficou confirmado que o Wajngarten mentir, como ficou, e o presidente não deferiu, dizendo que não era carcereiro, acho que, a partir daí, abriu um precedente e não devemos ter mais nenhum pedido de prisão caso alguém falte com a verdade na CPI. Wajngarten mentiu flagrantemente; agora não tem porque decretar voz de prisão para ninguém mais…”, afirmou Coronel.
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