A respeito de matérias jornalísticas que erroneamente sugeriram que a saída do vice-procurador-geral Eleitoral está relacionada a sua atuação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece:
O vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, comunicou no dia 10 de junho ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que gostaria de deixar a função em julho, próximo de completar o biênio para o qual foi nomeado, que se encerra em setembro. No dia 19 de junho – após ter acordado sua saída do cargo –, Brill de Góes ajuizou representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo aplicação de multa ao presidente Jair Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada e conduta vedada a agente público.
Na terça-feira (22), o vice-procurador-geral Eleitoral formalizou, por meio de memorando endereçado ao PGR, sua dispensa no mês de julho “por motivos pessoais”, conforme havia sido acordado no início do mês. É incorreto, portanto, afirmar ou insinuar que a saída de Brill de Góes tenha qualquer relação com o pedido de aplicação de multa ao presidente da República ou com qualquer outra medida adotada por ele à frente da Vice-Procuradoria-Geral Eleitoral.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, agradece a Renato Brill de Góes pelos relevantes serviços prestados, em especial em um período de tantas incertezas devido à pandemia de covid-19, durante o qual se realizaram com sucesso as eleições municipais de 2020. Brill de Góes destacou-se pela institucionalidade, profissionalismo e pela seriedade, jamais tendo havido divergências ou desconfortos entre ele e o procurador-geral da República.
Fonte: Ministério Público Federal