A Comissão Eleitoral e Apuradora, presidida pela procuradora da República Niedja Kaspary, proclamou a única chapa inscrita para concorrer às funções de procurador-chefe da Procuradoria da República no Estado de Alagoas, titular e substitutos, e a única chapa inscrita para concorrer às funções de Procurador Regional Eleitoral no Estado de Alagoas, titular e substituto.
Dispensada a votação, conforme item 6 do Edital nº 01/2021, a Comissão Eleitoral e Apuradora proclamou o resultado nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, por meio do Edital nº 02/2021.
Assim, a procuradora da República Roberta Lima Barbosa Bomfim exercerá a próxima chefia do Ministério Público Federal em Alagoas no biênio 2021/2023. Ela assumirá o cargo a partir do dia 1º de outubro, sucedendo o atual procurador-chefe, Marcial Duarte Coêlho. Raquel Teixeira será procuradora-chefe substituta e Carlos Raddatz o segundo substituto.
Chefia da PR/AL – A chefia da procuradoria é um cargo administrativo, que não sugere e nem significa qualquer hierarquia sobre a atuação funcional dos demais procuradores, que continuam sendo independentes e autônomos em suas funções ministeriais, conforme preconiza a Constituição Federal.
A próxima procuradora-chefe do MPF/AL, Roberta Bomfim, é formada pela Universidade Federal de Alagoas, no ano de 2003, com especialização em direito sanitário pela ESMPU. Ingressou no MPF em dezembro de 2008, aprovada no 24º concurso para Procurador da República. Sua primeira lotação foi no município de Petrolina (PE), entre dezembro de 2008 e abril de 2009, seguindo para Caruaru (PE), entre abril de 2009 e agosto de 2012.
Desde então é titular do 7º Ofício da Procuradoria da República em Alagoas, compondo o núcleo de tutela do cidadão, com atuação nas temáticas da 1° CCR, 3° CCR, 6° CCR, além das relacionadas à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
Já exerceu a função de procuradora-chefe substituta por alguns mandatos e também de procuradora Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC). Atualmente, é PRDC substituta; representante da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão e da 6ª CCR; presidente substituta da Comissão Pró-Equidade de Gênero e Raça do MPF/AL; representante no Comitê Estadual de Saúde do Estado de Alagoas, no Conselho Estadual de Direitos Humanos de Alagoas e como substituta no Comitê Estadual para a Prevenção e Combate à Tortura do Estado de Alagoas.
Desde fevereiro de 2019 compõe a força-tarefa do MPF que acompanha o Caso Pinheiro/Braskem e desde março de 2020 integra o grupo de trabalho do MPF que atua no enfrentamento à Covid-19 em Alagoas.
Procuradoria Regional Eleitoral – A Comissão Eleitoral e Apuradora também declarou eleita a chapa formada pelos procuradores da República Antônio Henrique de Amorim Cadete, titular, e Marcelo Jatobá Lôbo, substituto, para exercer mandato na Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/AL).
Antônio Henrique Cadete formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco em 2007. Ingressou no MPF em fevereiro de 2013, após aprovação em 1º lugar no 26º Concurso de Procurador da República.
Inicialmente foi lotado no município de Arapiraca (AL), entre fevereiro de 2013 e junho de 2014; após, seguiu para Roraima, onde esteve entre junho de 2014 e setembro de 2015; a seguir passou pelo município de Salgueiro (PE), entre setembro de 2015 e dezembro de 2016; em seguida, voltou para a Procuradoria da República em Arapiraca, onde esteve até setembro de 2020.
Em setembro de 2020, Antônio Cadete assume a titularidade do 5º Ofício da Procuradoria da República em Alagoas, compondo o núcleo de combate à corrupção, tendo exercido diversas funções, entre elas: representante do MPF no Fórum de Combate à Corrupção (Focco) em Alagoas e coordenador da Unidade de Pesquisa e Análise Descentralizada do MPF/AL (Sepad).
Desde setembro de 2020, Antônio Henrique Cadete é o procurador Regional Eleitoral em Alagoas substituto. Antes, porém, atuou como procurador Eleitoral Auxiliar da Procuradoria Regional Eleitoral de Roraima em 2014, foi procurador Regional Eleitoral de Roraima em 2015 e como procurador Eleitoral Auxiliar da Procuradoria Regional Eleitoral de Alagoas em 2018.
Fonte: Ministério Público Federal