A importância da parceria entre as instituições foi o tópico de destaque, nesta quarta-feira (22), na abertura do curso Análise de Integridade Corporativa, realizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) em conjunto com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin/BA). Servidores, membros e estagiários do MPF da Bahia e de outros estados, além de integrantes de órgãos convidados, estiveram na sede do MPF em Salvador para receber as boas-vindas do procurador-chefe (2023-2025), Claytton Ricardo Santos, do superintendente da Abin na Bahia, Isaac Miranda, e da procuradora da República e coordenadora do Gaeco/BA, Melina Flores, que está à frente do evento.
Claytton agradeceu à colega Melina e à toda a equipe envolvida o empenho em trazer o treinamento para a unidade e enfatizou que o tema é bastante relevante para o desempenho das atividades do MPF e dos órgãos e instituições públicas participantes. “O aprimoramento constante, a parceria e a aproximação entre as diversas instituições aqui presentes certamente são catalisadores de uma maior efetividade das nossas atuações”, afirmou o procurador-chefe.
A importância da cooperação mútua entre os órgãos foi reforçada por Isaac: “A Abin está à disposição do MPF para colaborar no cumprimento de sua missão institucional e contamos, também, com o apoio do MPF para o aperfeiçoamento na execução das nossas atividades”. O superintendente aproveitou a ocasi o ão para comentar a renovação do sistema Sisbin e a previsão de uma nova plataforma de trabalho para o órgão, que devem promover ainda mais eficiência à atuação da instituição.
Em sua fala, Melina apresentou um breve histórico do Gaeco e afirmou que o grupo enfrenta diversos desafios, incluindo a sofisticação crescente das organizações criminosas, que utilizam tecnologias e estratégias avançadas para evitar a detecção e a repressão de suas práticas. “A complexidade e a periculosidade dos crimes combatidos exigem uma resposta à altura e o Gaeco, com sua estrutura especializada e integrada, tem se mostrado uma ferramenta essencial para essa missão”, afirmou.
De acordo com a coordenadora, desde a sua criação o Gaeco na Bahia contabiliza atuação em 223 feitos judiciais, com a reparação de ilícitos que acarretaram prejuízos que chegam a R$186 milhões. “É crucial, no entanto, que os Gaecos recebam o suporte necessário em termos de recursos e treinamento para que possam continuar a desempenhar suas funções de maneira eficaz e independente”, afirmou Melina.
A procuradora agradeceu, especialmente, à colaboração da Agência e à disponibilidade de Guilherme Ayres e Elvis Wilians Damas, os oficiais de inteligência da Abin que ministram o treinamento. Agradeceu, ainda, à participação de representantes da Polícia Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União, Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público do Estado/BA, da Secretaria de Segurança Pública e da própria Abin.
O curso é fechado para o MPF e órgãos convidados; está sendo realizado em formato híbrido, tanto no auditório da sede baiana, como via aplicativo Zoom; e deve ser finalizado na sexta (24).
Fonte: Ministério Público Federal