Durante encontro empresarial Brasil-Alemanha, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, criticou, nesta segunda-feira (16), a possibilidade de aumento da taxa Selic.
Alban salientou que não há justificativas para que seja praticada uma alíquota três vezes maior que a atual.
“Vejo essa situação de forma triste — essa é a forma mais elegante de dizer — porque não justifica culturalmente termos um spread embutido na Selic tão absurdo. Por mais que existam argumentos econômicos para isso, pensar numa inflação que ainda está acima da meta de 4,5% não justifica uma Selic em um patamar três vezes maior”, destacou Alban.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano no dia 7 de maio de 2025. É o sexto aumento consecutivo, elevando a Selic ao maior nível desde agosto de 2006.