Adolfo Menezes sai em defesa de Jerônimo Rodrigues após reação da oposição à fala do governador contra bolsonaristas
O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) utilizou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (06), para fazer a defesa do governador Jerônimo Rodrigues (PT) após as reações duras da oposição ao discurso do petista contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, proferido na última sexta-feira (02), no município de Amélia Rodrigues.
“Claro que o governador foi infeliz. Mas nós somos humanos, e erramos. O importante é corrigir os erros, é pedir desculpas. Isso o governador fez. É natural que a oposição use isso, na medida em que se aproxima mais uma eleição, para tentar desqualificar Jerônimo, que é uma pessoa trabalhadora, simples e humilde. Ele nunca desejaria a morte de ninguém. Falou ali no calor do momento, depois de tantos discursos e de uma agenda intensa de domingo a domingo”, afirmou Adolfo.
O deputado do PSD lembrou que, ao falar de improviso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou a chamar os aposentados de “vagabundos”, em episódio que ficou conhecido nacionalmente. “Nós que falamos de improviso estamos sujeitos a esse tipo de erro. Veja que Fernando Henrique era um dos presidentes mais intelectuais do mundo quando disse isso. Foi infeliz. Eu também já errei. Todos erramos. O importante é reconhecer e reparar isso”.
Adolfo Menezes lembrou que Jair Bolsonaro foi mais “infeliz” nos atos do que a fala de Jerônimo, quando “matou milhares de brasileiros ao negar a ciência na época da pandemia da Covid-19”. “Isso tem pouco tempo, vocês lembram? O ex-presidente matou gente quando dizia que quem tomasse a vacina poderia virar jacaré. Muita gente foi nessa onda e o Brasil amargou um número enorme de óbitos”, ressaltou.
No final do discurso, Adolfo Menezes provocou os adversários do governador. “Entendemos esse comportamento da oposição, que tenta a todo custo desqualificar Jerônimo. Afinal, eles todo dia estão perdendo prefeitos. Agora viram o PDT deixar o grupo deles e migrar para o governo”.
