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    Crise financeira em São Francisco do Conde: entenda por que a vida ficou mais difícil em 2025

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    PorRaul Aguilar em29 de abril de 2025
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    O ano de 2025 começou difícil para o povo de São Francisco do Conde, e a principal razão é a crise financeira que atinge o município desde 2024, após uma forte queda na arrecadação de impostos. Com menos dinheiro em caixa, a cidade enfrenta dificuldades para manter serviços essenciais e programas sociais que ajudavam milhares de famílias.

    O problema começou com a mudança no funcionamento da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que foi vendida para a empresa Acelen. Parte das operações da refinaria deixou de ser registrada no município, o que provocou uma queda brusca na arrecadação do ICMS — o principal imposto que São Francisco recebia. Em 2023, a cidade arrecadou R$ 564 milhões. Em 2024, esse valor despencou para cerca de R$ 312 milhões, o que representa uma perda de aproximadamente R$ 20 milhões por mês.

    Sem esse dinheiro, a Prefeitura foi obrigada a adotar medidas duras para evitar que o serviço público parasse de vez. Entre as ações necessárias, estão cortes de contratos, demissões e a revisão de programas sociais importantes, como o “Pão na Mesa”, que ajudava mais de 5.200 famílias com auxílio mensal de R$ 500 a R$ 600.

    Segundo o prefeito Antônio Calmon (PP), essa é a maior crise já enfrentada em sua vida pública. Para tentar reduzir o impacto na cidade, a Prefeitura montou um grupo de trabalho e abriu negociações com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Uma das propostas em análise é a cobrança de um imposto (ITIV) que ainda não foi pago pela Acelen, estimado em cerca de R$ 150 milhões.

    Hoje, cerca de 60% do orçamento da cidade é usado apenas para pagar salários de servidores, além de cumprir obrigações obrigatórias em áreas como Educação e Saúde. Com o dinheiro que sobrou, ficou impossível manter programas sociais do mesmo jeito. Por isso, a Prefeitura enviou à Câmara Municipal um projeto de reformulação do “Pão na Mesa”, explicando que, diante da nova realidade financeira, seria necessário ajustar o programa. O projeto, no entanto, foi devolvido sem votação.

    Enquanto isso, a população já sente no dia a dia os efeitos da crise. A Prefeitura continua buscando alternativas para manter os serviços funcionando e espera que, com a regularização dos repasses e outras ações, a cidade consiga superar esse momento tão difícil.

    Raul Aguilar
    Raul Aguilar

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