O vereador Kiki Bispo (União Brasil) teceu duras críticas à ação protocolada pelas vereadoras Aladilce Souza (PCdoB), líder da Oposição na Câmara Municipal de Salvador, e Marta Rodrigues (PT), junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A medida busca questionar o aumento da tarifa do transporte público municipal, mas, segundo Kiki Bispo, seria uma iniciativa “incompleta” e de viés político.
Durante a apresentação da nova regulamentação do transporte escolar nesta quinta-feira (9), Kiki Bispo afirmou que a visita ao MP-BA foi mais “uma cortesia política” do que um ato institucional efetivo. Ele questionou a consistência da ação ao destacar que, enquanto as vereadoras reclamavam do aumento na passagem de ônibus, o governo do estado, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou o reajuste na tarifa do metrô no dia seguinte.
“A pauta apresentada está pela metade. Não faz sentido criticar o aumento da tarifa de ônibus sem considerar o aumento do metrô, que impacta diretamente os usuários do transporte público. Além disso, o transporte metropolitano, administrado pelo governo estadual, enfrenta sucessivos aumentos e sucateamento da frota, o que demonstra uma gestão ineficiente de um sistema crucial para Salvador e sua região metropolitana”, declarou Kiki Bispo.
O vereador também apontou que a abordagem das opositoras carece de profundidade e responsabilidade ao tratar do tema. Ele defendeu medidas concretas, como a redução do ICMS aplicado ao transporte público, que, segundo ele, poderia reduzir a tarifa em cerca de R$ 0,40.
“Vários estados já adotaram essa política. O governador, no entanto, permanece em um discurso político, sem propostas concretas. Ele precisa sair do palanque e começar a governar de fato, tanto para o estado quanto para a capital”, disparou o edil.
Kiki Bispo classificou a ação das opositoras como “extremamente politiqueira” e que o governador Jerônimo Rodrigues enfrenta alta rejeição em Salvador devido à sua gestão, descrita pelo vereador como inadequada para as necessidades da população.