O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a justificar o aumento no transporte público de Salvador.
Ele explicou que o reajuste está aquém da inflação do período e revelou que mesmo com aumento, o município ainda continua fazendo uma aporte milionário no transporte público de Salvador.
“Esse aumento vale por dois anos, até porque há uma relação contratual. É o menor reajuste que foi dado entre as capitais que já implementaram aumento no Brasil. Houve capitais que aumentaram mais de R$ 0,60, diante dos aumentos dos insumos e dos salários das categorias. Não há como não ter feito esse reajuste”, destacou Bruno Reis durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6).
O último reajuste no preço do transporte público em Salvador ocorreu em novembro de 2023, quando a passagem passou a custar R$ 5,20. Bruno Reis ainda acrescentou que, caso fosse aplicado o valor da inflação referente aos dois últimos anos, quando não houve reajuste, o valor da tarifa seria maior.
“Se fôssemos aplicar a inflação dos dois anos, seria um aumento maior, daria mais de 10%. Chegamos a 7 ponto alguma coisa porque a prefeitura está assumindo ainda a diferença do passado. Vocês devem lembrar que, em novembro de 2023, quando houve o reajuste, ele foi referente a janeiro de 2023. Então, de lá para cá, nesses dois anos, seria um reajuste maior. A prefeitura está assumindo a diferença do valor em relação ao transporte público”, afirmou Bruno Reis.
A passagem de ônibus em Salvador ficou R$ 0,40 mais cara, passando de R$ 5,20 para R$ 5,60 — representando um reajuste de 7,69%. O aumento atinge os ônibus urbanos convencionais, os amarelinhos e o sistema BRT. A decisão foi publicada em uma portaria da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal), no Diário Oficial do Município, e anunciada pela Prefeitura de Salvador na última quinta-feira (2).