Um dos políticos mais próximos de Lula (PT), o senador Jaques Wagner (PT-BA) minimiza os possíveis impactos eleitorais de episódios relacionados à saúde do presidente e diz que essa questão “não será uma variável” para definir uma candidatura em 2026. “Será uma decisão pessoal dele”, afirma, em entrevista à Folha.
Embora seja um firme defensor da renovação em seu partido, o político baiano mantém a candidatura de Lula como plano A: “No quadro de hoje, o candidato é ele.”
Líder do governo no Senado, o parlamentar avalia ainda que a desconfiança manifestada por investidores nas discussões sobre a contenção de despesas “tem um tempero de luta política”. Ele acrescenta que não vê irresponsabilidade fiscal por parte do presidente e pondera que esse não é um conceito absoluto.
“Tem que ser um equilíbrio entre gastos ou investimentos e o bem-estar das pessoas. Eu não sonho com a Argentina. A Argentina, nesse momento, pode ser o sonho dos financistas. Para mim, não é o país ideal.”