Presidente Carlos Muniz defende aumento salarial e explica criação de verba indenizatória na Câmara de Salvador
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), comentou sobre o aumento salarial do prefeito Bruno Reis, dos vereadores, dos secretários e dos servidores municipais, aprovado na sessão desta terça-feira (17).
Muniz justificou os reajustes salariais como um ato normal e esperado, ressaltando que o prefeito não recebia aumento há oito anos.
“Em relação ao aumento do subsídio do prefeito, dos vereadores, dos secretários e dos servidores que podem ter o salário, até aquele limite, é algo normal. O prefeito tinha 8 anos que não tinha aumento salarial. Então, a realidade é algo normal que ficou desses 8 anos em torno de 25%. O vereador, em torno de 5%. Então, é um aumento normal, um aumento natural, e eu não vi dificuldade, e como eu não vi dificuldade em um dos vereadores votaram a favor. Todos os vereadores aqui, por unanimidade, votaram a favor e o aumento salarial é importante”, explicou.
Sobre a implementação da verba indenizatória, Muniz destacou que a medida busca tornar as despesas da Casa Legislativa mais transparentes, seguindo exemplos de outras Câmaras municipais e de outras esferas do poder legislativo no país. “Na realidade, todo o parlamento já existe a verba indenizatória. O que nós estamos fazendo, nós eliminamos 86 cargos comissionados e colocamos a verba indenizatória para que seja algo mais transparente para a população. A população pode fiscalizar como fiscaliza o Congresso Nacional, a Assembleia, e vai fiscalizar a Câmara”, afirmou.
O presidente ainda enfatizou que a medida está alinhada às práticas de outras capitais do Brasil e visa melhorar a fiscalização e o controle dos recursos. “Então, sem problemas. É algo novo que a Câmara Municipal de Salvador está fazendo. Na Câmara Municipal de São Paulo tem, na Câmara Municipal de Goiânia tem, na Câmara Municipal de quase todas as capitais tem. Então não é nada novo, é algo que já existe na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa e que nós estamos colocando aqui”, completou.
