O ex-ministro Geddel Vieira Lima, cacique do MDB, apontou que a derrota de Geraldo Júnior em Salvador, ficando atrás do candidato do PSOL mesmo com o apoio do Governo, não gera “constrangimentos e nem impedimentos” para o mesmo seguir na vice de Jerônimo Rodrigues (PT) em 2026.
“Eu vou lhe dizer: essas precipitações (sobre 2026) são naturais mais no campo da imprensa do que no nosso. Eu já lhe disse: o MDB está na chapa, já tem o vice-governador. Quem quer tirar o MDB são os outros partidos. Os outros que têm de correr atrás. Somos da posição de que em time que está ganhando não se mexe”, afirmou Geddel Vieira Lima em entrevista na manhã desta sexta-feira (29), durante encontro do MDB.
Geddel mandou um recado para os quadros do partido, apontando que não vai aceitar, em 2026, as dissidência que ocorreram em 2022.
“Essa coisa de Geraldo não gera impedimentos e nem constrangimentos. São duas eleições totalmente diferentes, meu Deus. Estaremos fortalecendo a reeleição de Jerônimo. As dissidências que tivemos em 2022, que respeitamos, ocorreram mais pelo fato de que tínhamos uma posição que foi rompida e não dava simplesmente para dizer para todos virem conosco. Agora já há o tempo para entender qual é a posição da direção partidária e a necessidade de se aproximar do governo, como é a vontade majoritária do partido”, reforçou o cacique do MDB.