O deputado estadual Diego Castro (PL) classificou, nesta terça-feira (25), como mentiras para afetar sua imagem junto ao presidente Jair Bolsonaro, as acusações feitas para expulsá-lo do partido.
“Depois de estar ouvindo essa conversa há 20 dias, pela imprensa, depois de dizer que iam entrar em três versões; a primeira foi dizer que o Diego está sendo notificado, ou o Diego estaria sendo expulso porque apoiou o governo PT. Chega a ser até ridículo essa acusação. Já provei que não”, ressaltou Diego Castro.
Depois que financiou ataques a Bolsonaro. Que eu já provei com todas as provas que era mentira. Segunda mentira. Veio uma terceira acusação dizendo, pela imprensa, que pessoas que mandaram notícias falsas de que eu estaria sendo expulso porque eu voltei na PEC da Anistia ao fundo do partidário, uma PEC que só deputados federais votam. Terceira versão. Olha onde chegou o tamanho dos cabelos da mentira”, disparou Diego Castro.
O deputado estadual citou que foi surpreendido com a declaração do ex-ministro e presidente da sigla na Bahia, João Roma, de que ele seria notificado do processo e o mesmo acontecer horas depois, seguido do que classifica como uma onda de Fake News no whatsapp.
“Ontem, por volta de 11h20 da manhã, eu li uma matéria de que o presidente do partido, o João Roma, tinha dado uma entrevista numa rádio de Salvador e ali eu vim saber que existiria de fato uma notificação que foi a oriunda de uma representação; ou seja, um questionamento formal de um dos membros do partido, mais precisamente comandante Rangel, aquele mesmo que estava na casa de Rui Costa durante o governo Bolsonaro, e que ele questionava o meu apoio a um candidato do Novo em Barreiras e não o candidato do União Brasil”, apontou Castro.
“Não tinha nada a ver com o PL. O PL saiu vice do União Brasil, tinha conversado em um determinado momento com o presidente do partido que eu não teria condições de acompanhar o apoio ao candidato do União Brasil em Barreiras, porque os grupos de direita de Barreiras que estiveram com o presidente Bolsonaro em 2018 e em 2022 não se alinhavam com o perfil do candidato. Segundo eles, tem um histórico na esquerda e eu não iria trair o sentimento dessas pessoas que confiaram em mim e confiaram no presidente”, ressaltou Diego Castro.
“E aí, às 11h27 da manhã, tive essa matéria que respondi imediatamente à imprensa, que eu não tinha sido notificado, não conheço essa notificação, nunca tinha visto. E aí o mais engraçado, duas da tarde chega a notificação pra mim. Olha que curioso, né? Depois de eu ter sido notificado pela imprensa, depois de eu ter recebido a notificação formal, chegou essa notificação. E aí os maldosos plantaram lá nos grupos dizendo que era mentiroso” arrematou o político.
Diego Castro apontou que o movimento é fruto de um medo de seu crescimento político visa do retirar do páreo de 2026.
“Perceba como é tênue a questão. O argumento é esdrúxulo, quarta versão que tentam contra mim. Olhas as pessoas que estão me acusando, o naipe da pessoa que está perdindo minha expulsão por infidelidade. Quem me conhece sabe, tenho coerência com o que defendo, defendo Bolsonaro desde 2013”, disse o deputado.
“Tenho aqui nesta Casa e na minha trajetória histórico coerência com minhas bandeiras. Tão tentando emplacar narrativa para vender lá em cima e me jogar contra o presidente Bolsonaro e a família Bolsonaro, para pintar dizendo: “é traidor, é detrator direita, mentiroso, infiltrado, quando na verdade os infiltrados são eles que estão me acusando. Essa é a verdade”, apontou o bolsonaristas.
“Por quê? Por que não suportam o crescimento dentro do partido, quem me acompanha sabe. Fiz 71 cidades em 45 dias, todas defendendo a direita e o presidente Bolsonaro. Todas, e isso assusta para 2026 e muita gente me vê como arqui-inimigo no partido, um perigo para eleição de 2026, esse é o medo, e a todo momento tentam jogar essa narrativa mentirosa; mas é como diz a Bíblia, nada podemos contra verdade senão pela verdade”, concluiu Diego Castro.