O deputado federal e presidente do União Brasil na Bahia, Paulo Azi, acredita em uma reedição da disputa entre ACM Neto e Jerônimo Rodrigues (PT) na eleição para o governo do Estado em 2026.
Os dois se enfrentaram no pleito de 2022, que terminou com a vitória do petista com uma diferença de 400 mil votos.
Em conversa com a imprensa durante a entrega da Comenda 2 de Julho, concedida à empresária e advogada Isabela Suarez, em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (20) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Azi disse que o foco do partido ainda está na eleição municipal deste ano.
No entanto, ele vê como “a tendência natural”, que ACM Neto se coloque como o nome do grupo para a disputa pelo governo no estado em 2026 por ser “ o nome mais forte da oposição”.
“Está muito longe ainda. A gente ainda vai discutir as eleições municipais de 2024. Mas é uma tendência natural. ACM Neto é a principal liderança das oposições da Bahia, um homem que tem serviços com o Estado, como deputado federal por três mandatos. É claro que o nome mais forte da oposição e tenho certeza que, no momento certo, apropriado, ele vai começar a discutir essa possibilidade”, aponta Azi.
“Eu, particularmente, torço muito pra que ele venha, mais uma vez, se colocar como candidato ao governo da Bahia, e, com fé em Deus vença as eleições, para transformar o nosso Estado e para colocar a Bahia no lugar que ela verdadeiramente merece”, ressalta o parlamentar e presidente do União Brasil.
Ao tratar sobre a disputa na Câmara dos Deputados, Paulo Azi garantiu a viabilidade de Elmar Nascimento e demonstrou confiança na vitória do colega de Casa.
“Olha, nós temos muita confiança em tudo aquilo que Elmar construiu ao longo dos três mandatos. O respeito, a credibilidade da Câmara Federal, tendo laços de amizade, de relações políticas praticamente em todos os partidos. E o União Brasil está unido em torno da sua candidatura, que a cada dia se consolida mais e tem chances reais de disputar e de vencer as eleições que ocorrerão em junho e junho do ano que vem para presidente da Câmara Federal.
“Isso já ocorreu no passado. Democratas já presidiu tanto a Câmara como o Senado. São eleições distintas, separadas. Senado cuida do Senado, Câmara cuida da Câmara. E é perfeitamente possível que mais uma vez nós tenhamos tanto a Câmara como o Senado representantes com o mesmo partido político e, graças a Deus, poderá ser do União Brasil”, ressaltou Paulo Azi.