Elmar Nascimento evitar colocar pecha de traidor em Artur Lira e admite que fez proposta com 1° presidência para atrair o apoio do PT
O deputado federal e pré-candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (União Brasil), evitou tratar o movimento do presidente Arthur Lira, de escolher Hugo Mota (Republicanos), como traição.
“Traição é um termo muito forte, a vida é feita de escolhas, cada um faz as suas e a gente tem o obrigado de acompanhar, eu fiz a escolha dele, eu fiz a minha”, durante participação na homenagem à advogada Isabela Suarez na ALBA.
O político apontou que o foco neste momento está na eleição e reforçou que a aliança com Antônio Brito segue firme.
“Focado na eleição municipal agora. Daqui a 15 dias a gente trata disso. (…) Trabalhar muito, tenho uma aliança com o Antônio Brito de apoio recíproco pra quem puder chegar no segundo turno. Seria muito importante a gente poder fazer um baiano presidente da Câmara dos Deputados”, destacou Nascimento.
O deputado federal do União Brasil admitiu que ofereceu a 1° presidência para ter o apoio do PT.
“É o natural. A gente, eu com o PSD, nós estamos formando um bloco que vai dar oportunidade do PT escolher. Se ele estiver no bloco indicado pelo presidente da Câmara, a primeira vice que haverá é o PL, que é o maior partido da oposição e é maior que o PT. Se estiver com dois cruzes, caberá o PT. Acho que a escolha é meio óbvia, né?”, avaliou Elmar Nascimento.
