O governador Jerônimo Rodrigues (PT) explicou, nesta sexta-feira (23), que a reunião do Governo do Estado com o Consórcio Ponte Salvador-Itaparica e com o Tribunal de Contas do Estado foi para tratar da arbitragem do custo da obra, tendo o cenário de pós-pandemia, principal entrave para assinatura do contrato com Consórcio para a construção da Ponte Salvador-Itaparica, formado pela China Railway 20th Bureau Group Corporation (CR20) e China Communications Construction Company (CCCC).
“A minha equipe, liderada pelo secretário Afonso Florence, da Casa Civil, já havia dialogado com o consórcio chinês, mas também entendendo o papel do TCE, nós veremos aqui o ineditismo. Temos o interesse em construir a ponte, assinamos o contrato em 2020, veio a pandemia e a obra não deu início. Depois, de lá para cá, houve aumento nos valores de insumos”, explicou Rodrigues.
Jerônimo Rodrigues destacou seu empenho para construção da ponte, revelou que a obra está transcorrendo enquanto as negociações transcorrem em paralelo e revelou o calendário de ações em curso, a exemplo da dragagem, que deve terminar em janeiro.
“Eu estive na China, de lá para cá muitas reuniões. Chegamos ao ponto de três ou quatro itens sendo debatidos e estamos construindo um consenso. Para que isso não seja feito de uma forma isolada, o TCE se colocou à disposição para mediar o que é que o consórcio deseja e o que é que o Estado oferece de contrapartida. Entregamos ontem um documento. Enquanto isso, o processo de sondagem não parou. Eles deverão trabalhar mais três ou quatro meses e ter o projeto executivo da obra, me parece que a data exata, em janeiro, conclui, para que a gente possa ter o projeto executivo para iniciar as obras”, pontuou o chefe do executivo estadual.
O governador da Bahia demonstrou confiança no acordo e na continuidade das obras pelo consórcio.
“Ontem entregamos e o TCE irá deliberar um calendário de reuniões para mediar, e chegando em um consenso, a gente assina um acordo como fizemos com os trens do VLT do Mato Grosso. Esperamos que no final de agosto, setembro, o TCE delibere sobre isso, estou com uma expectativa muito boa. E aí a gente resolve essa questão, tem a dragagem na chegada do porto, para que a gente possa fazer um calado mais profundo para os navios passarem por debaixo da ponte”, destacou o governador da Bahia.