O prefeito de Salvador, Bruno Reis, reafirmou que nada vai mudar na sua estratégia após receber o apoio do partido de Jair Bolsonaro, o PL, sacramento na manhã desta terça-feira (30), em ato na sede do partido, em Salvador.
“A estratégia vai ser falar da cidade, falar dos problemas, das dificuldades que ela ainda enfrenta e de como nós vamos resolver isso. As pessoas me conhecem. Eu já estou à frente da prefeitura há três anos e quatro meses; disse claramente em alto e bom som que iria ter a melhor relação possível, seja com o Presidente da República, com o governador e com as suas equipes. Iria ter a melhor relação institucional, mas sempre iria preservar a autonomia, a independência da cidade”, ressaltou Reis.
“Vocês nunca me viram nesses três anos e quatro meses chorando, me lamentando, procurando justificativas, culpados, ou dizendo que não era responsabilidade nossa. Pelo contrário, vocês me viram em muitos momentos assumindo atribuições e responsabilidades que não são competências diretas da prefeitura. Tive, tanto com o ex-presidente, como com. Como com o ex-governador, a melhor relação, procurei suas equipes e as coisas aconteceram”, apontou o gestor.
“Da mesma forma, com o atual presidente, com atual governador, procurei, levei projetos, ideias, vim discutindo com suas equipes, avanço agora, mantendo os meus princípios, os meus valores, a minha história e, acima de tudo, garantindo algo que o povo soteropolitano não aceita de ser subservente a quem quer que seja. Então, com esses princípios, com essa clareza, é que irei debater a cidade”, destacou o chefe do executivo municipal.
Debate
Bruno Reis reforça sua confiança de que o debate estará centrado na capacidade do candidato e nos serviços prestados por ele para cidade.
“Eu já lhe disse, o governador está cuidando dos problemas dele, o presidente está cuidando dos problemas deles, todos os outros estão cuidando dos seus problemas, e o prefeito tem que cuidar da cidade”, pontuou o político.
“Vai escolher um prefeito, não é o governador, não é o presidente. Então as pessoas vão escolher aquele que tiver melhor, aquele que tiver as melhores condições, aquele que efetivamente tiver mais preparado. Então será esse o meu debate na campanha, e eu não tenho dúvidas, que o eleitor vai se pautar por isso, porque ele não está escolhendo aqui nem governador, nem presidente, ele está escolhendo um prefeito que vai estar aqui no dia a dia da cidade, encarando, enfrentando os problemas”, disse o chefe do Executivo da capital.
“Enfrentando as fortes chuvas, garantindo que não tem desabamento, deslizamento, que as pessoas não morram por falta de proteções de encostas, então é isso, eu tenho convicção que o eleitor vai decidir pensando dessa forma, analisando a história de vida de cada candidato, analisando o seu currículo, os cargos que ocupou, o quanto performou, se tem capacidade de honrar com as propostas que estão sendo apresentadas, com os compromissos que vão assumir com a cidade”, arrematou Bruno Reis.
O gestor da capital aponta que Salvador terá oportunidade de conhecer de trás para frente quais são os candidatos à Prefeitura de Salvadod e pontuou sua avaliação superior a do governador Jerônimo e do presidente Lula ao reforçar sua confiança na não nacionalização do pleito.
“O bom da eleição municipal é que ela ocorre de forma isolada, sozinha e independente. Vamos ter aí apenas três candidatos, vai ser eleição com a menor quantidade de candidatos da história da cidade de Salvador; então o eleitor vai ter a oportunidade de conhecer de trás pra frente, de frente pra trás os três nomes. E vai fazer a melhor escolha, uma escolha livre, gente”, apontou Bruno Reis.
“O povo de Salvador é independente. O povo de Salvador já mostrou isso em diversas eleições passadas. E sempre, se tem uma coisa que está registrada na história de Salvador, é a pouca influência, com todo respeito, muito respeito aos líderes estaduais, aos líderes nacionais, sei da importância de cada um, da contribuição que eles deram, seja pro Estado, seja pro Brasil hoje estar na situação que está, mas é o cidadão que vai escolher”, ressaltou Reis.
“E se tem uma coisa, gente, que é uma característica nossa, as pessoas me conhecem. Eu, antes de citar aqui, eu estava lendo no Calafate, conversando, as pessoas as pegando do prefeito, vendo um prefeito com elas, que veio de baixo, que lutou muito, uma vida se preparando para fazer o trabalho que estamos fazendo”, arrematou Bruno Reis.