A militante Clara Charf morreu nesta segunda-feira (3), aos 100 anos. Desde jovem, ela esteve envolvida em movimentos sociais e políticos, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) aos 21 anos e participou de organizações como a Ação Libertadora Nacional, combatendo a repressão durante a ditadura militar.
Durante o regime militar, após o assassinato de Carlos Marighella, com quem foi casada, em 1969, Clara foi forçada e se exilar em Cuba e só voltaria ao Brasil em 1979, quando ajudou na construção do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual se filiou.
Organizações, movimentos sociais e apoiadores lamentaram a morte de Clara, destacando a contribuição dela à política de esquerda no país.



