Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13) na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB), defendeu a ampliação da rede de restaurantes populares pelo Governo do Estado e sugeriu que a gestão estadual adote o modelo já implementado pela Prefeitura de Salvador.
Segundo Muniz, os restaurantes populares são instrumentos fundamentais de assistência social e fazem diferença direta na vida de pessoas em situação de vulnerabilidade que, muitas vezes, sequer têm R$ 1 ou R$ 2 para pagar por uma refeição.
“O restaurante popular é uma política pública de assistência social que faz grande diferença na vida das pessoas que não têm 1 ou 2 reais para almoçar. Aqui em Salvador, a prefeitura vem investindo em novas unidades em toda a cidade, de acordo com os estudos das necessidades locais, e acredito que o governo do estado poderia adotar esse modelo”, afirmou o vereador.
Muniz ainda destacou que, diante da crise econômica e do aumento da fome, é urgente que o Estado amplie sua atuação nessa área. “Acho que o estado tem que fazer a mesma coisa que o município vem fazendo. Ampliar esse número de restaurantes. Se eu não me engano, o estado tem dois restaurantes. Que ele coloque vinte, trinta, não só em Salvador, mas também em outras regiões da Bahia onde houver necessidade”, cobrou.
Para Muniz, as ações da gestão soteropolitana na área de segurança alimentar têm sido efetivas, e agora o Executivo estadual também precisa se comprometer com a causa.
“Porque muitas pessoas que tentam se alimentar nessa localidade não têm como pagar dois reais, um real, dinheiro nenhum”, reforçou.
Atualmente, Salvador conta com unidades do restaurante popular administradas pela prefeitura, oferecendo refeições a preços simbólicos ou gratuitamente, conforme critérios sociais. Já o Governo do Estado, segundo Muniz, mantém apenas duas unidades em funcionamento em toda a Bahia.



