O Partido Socialismo e Liberdade da Bahia emitiu uma nota nesta quarta-feira (2), pontuando que foi “surpreendido por notícias e especulações na imprensa baiana acerca de eventuais aprovações de pré-candidaturas oficiais do partido para as próximas eleições”.
A Direção Estadual do PSOL informou que “ainda não deliberou sobre o processo eleitoral que se avizinha, tampouco emitiu parecer sobre o processo de escolha de nomes, sendo esta uma tarefa privativa deste colegiado que o fará após o devido debate com a militância partidária”.
O Partido reconhece o direito das tendências internas de apoiar e construir pré-candidaturas para fazer o debate público, no entanto, reforça que não há pré-candidatura oficial, pois não houve debate nas instâncias partidárias.
“Reiteramos que nenhuma das figuras públicas do partido está acima da direção e das instâncias partidárias, ainda que reconheçamos o direito de filiados e figuras públicas de se proporem para as tarefas”, diz o PSOL no texto.
A nota termina reforçando que “toda e qualquer posição oficial do PSOL Bahia será feita pela direção e deve ser devidamente informada aos meios de comunicação através da Presidência Estadual do Partido”.
A nota é uma resposta ao manifesto de uma corrente em defesa de uma nova candidatura de Kleber Rosa, que disputou o Governo da Bahia, em 2022.
“Saiu um manifesto assinado por um conjunto de organizações internas do Psol defendendo o meu nome para disputar a candidatura a governador. Eu sigo me colocando à disposição do partido para fazer o enfrentamento que expressar o interesse e a unidade do partido. O partido tem tradição de disputa interna, é muito provável que outros nomes apareçam, no momento certo a gente vai escolher por onde caminhar”, disse Kleber Rosa ao A Tarde, durante o 2 de Julho.
“Eu estou tranquilo, tanto para ser o candidato que represente o projeto partidário, como para escolher um nome que expresse essa unidade, se não for o meu. Então, acho que é importante essa movimentação para a gente ocupar 2026 com a disposição de fazer o enfrentamento do nosso papel histórico, que é enfrentar o Bolsonaro, que é enfrentar o fascismo, isso é o nosso calendário, isso é a nossa luta central. Para isso eu estou à disposição pra fazer a luta que o partido achar que me cabe fazer”, concluiu o candidato de 2022.