Durante cerimônia realizada nesta segunda-feira (9), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) formalizou sua filiação ao Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos, Pedras Preciosas e Semipreciosas e Magnesita no Estado da Bahia (SINDIMIBA).
O presidente da CBPM, Henrique Carballal, destacou que o ato marca uma nova fase da empresa, que deixa de ser apenas uma companhia de pesquisa mineral e se consolida como agente direto da produção mineral no estado.
“Eu acho que, ao longo dos anos, as pessoas não sabem a importância que têm as representações. Então, o Sindimiba, que é um sindicato que representa as empresas de mineração, agora conta com a CBPM, que hoje não é mais apenas uma empresa de pesquisa, como o nome diz. A CBPM é uma empresa de produção mineral”, afirmou Carballal.
A filiação, segundo ele, simboliza a guinada estratégica da CBPM, que passou a focar não só na pesquisa, mas no fomento à industrialização e à autossuficiência mineral da Bahia. Como exemplo concreto dessa nova postura, Carballal citou o projeto da Rumiran, apresentado durante o evento, e também antecipou uma novidade: o lançamento do projeto Irecê, desenvolvido em parceria com a empresa Galvani Fosnó, voltado à produção de fertilizantes fosfatados.
“Nós já anunciamos que vamos trazer um forno para tornar a Bahia independente da importação de fertilizantes fosfatados. Isso será produzido aqui, para atender o Norte e Nordeste do Brasil, regiões que mais necessitam. A indústria da Bahia está preparada para isso”, destacou.
Carballal ressaltou que a representatividade sindical fortalece toda a cadeia produtiva do setor mineral, ampliando o diálogo com a indústria e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico regional.
“A filiação ao SINDIMIBA é mais que simbólica. É uma ferramenta de representação ativa, que vai permitir que a CBPM atue ainda mais efetivamente na articulação e fortalecimento da mineração como vetor de crescimento para o estado”, concluiu.