O senador do PT, Jaques Wagner (PT), classificou como “histórica e indissolúvel” a aliança com o PSD na Bahia, em entrevista com o ministro da saúde, Padilha, em Salvador.
“A hipótese de rompimento não existe. O PSD não está preterido. Otto é nosso senador, recém-eleito. A relação com ele ultrapassa a política. Estive ontem à noite com Kassab [presidente nacional do PSD], que me chama de fundador do partido aqui. Eles cresceram muito junto conosco”, declarou Wagner durante evento de reforma e ampliação do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.
A fala foi uma reação à entrevista de Otto Alencar ao BNews, onde apontou que poderia romper com o governo Jerônimo Rodrigues (PT) caso o PSD seja excluído da chapa majoritária nas eleições de 2026.
“A aliança que temos na Bahia é uma família política. Como toda família que cresce, às vezes é preciso fazer ajustes, mas não há racha.
O senador também rejeitou que pesquisas eleitorais sejam critério para definição da chapa.
“Não me balizo por isso. Ganhei saindo lá de trás, Rui ganhou saindo lá de trás, Jerônimo também. E Lula, em 2005, diziam que estava morto, e se reelegeu em 2006. Tem muita gente que vai queimar a língua até lá, muita água vai rolar”, disse.
Wagner defendeu que o grupo político liderado pelo PT na Bahia tem reconhecimento popular. “Estamos aqui ampliando mais um hospital, quase uma inauguração, com investimento de mais de R$ 70 milhões. São 180 leitos, sendo 39 UTIs, inclusive infantil. A população reconhece esse trabalho, e acredito que seguiremos juntos”, afirmou