Presidente Carlos Muniz avalia situação de ACM Neto e trata da tese de que ex-prefeito de Salvador só poderá ser eleito com candidato forte a presidente ao lado

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), avaliou que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, já deveria ter comunicado para os eleitores e ao seu grupo político que estará novamente na disputa, em 2026.

Na disputa ao Governo da Bahia, em 2022, ACM Neto obteve 47,21%, alcançando 4.007.023 milhões de votos.

“Com certeza, eu acho que se eu estivesse no lugar dele, eu já teria declarado que seria candidato, porque é o candidato natural da oposição. Ele teve uma eleição que não saiu vitorioso, mas ele teve uma votação bem próxima à do vitorioso”, apontou Carlos Muniz em entrevista após a sessão desta quarta-feira (4).

“Eu acho que se eu estivesse no lugar dele, eu já teria declarado que seria candidato e estaria percorrendo os municípios para dizer o que eu podia fazer diferente do governo que aí está o trabalho se iniciaria no outro dia após a minha perda da eleição”, aponta o presidente da Câmara.

Muniz acredita que ACM Neto não depende exclusivamente de uma candidatura forte nacional para chegar à vitória, como vem apontado analistas políticos ao destacar o fator nacionalização para eleição na Bahia.

“Não, eu acho que depende do povo querer, é o povo da Bahia quem vota, não é Tarcísio quem vota, Tarcísio vota em São Paulo, não vota na Bahia. Eu acho que depende mais do povo da Bahia e dele”, pontua o político.

“Ele dizer ao povo que ele quer ser governador para melhorar a vida de cada um. Exemplo, ele tem que dizer, ele fala muito de segurança pública. Ele dizer como é que ele vai melhorar a segurança pública. Ele fala muito da educação. Ele dizer como é que ele vai melhorar a educação”, avalia o presidente da Câmara de Salvador.

“Ele fala muito da regulação. Ele dizer qual é o projeto dele para que melhore a saúde, principalmente no termo regulação. Então, ele tem que mostrar projetos que vão beneficiar o povo e o povo acredite naquilo ali e vote nele. Eu acho que ele não precisa nem de Tacísio, nem Jerônimo precisa de Lula para decidir uma eleição na Bahia”, arremata Carlos Muniz.