O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), afirmou, nesta quarta-feira (4), que a prefeitura só abrirá uma mesa de negociação com os professores após o encerramento da greve da categoria.
Muniz falou que conversou com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) sobre o assunto.
“A gente não precisa forçar, precisamos é de uma mesa de negociação. Conversando com o prefeito, ele já me disse: ‘se os servidores voltarem ao trabalho vai existir essa mesa de negociação’”, apontou o vereador.
Muniz seguiu: “Nós estamos tentando fazer com que essa greve, que é ilegal pelo judiciário, acabe o mais rápido possível, porque ela está deixando de ser um problema dos professores e do Executivo municipal para ser um problema familiar”.
O presidente da CMS pontuou que, dentro desse contexto, a greve deixa de ser um problema educacional. “Está virando um problema familiar, quando você tem mães que não tem onde deixar seus filhos, com isso não pode trabalhar. Isso aí está virando um problema familiar e nós temos que resolver isso o mais rápido possível”, pontuou.
Muniz disse ter certeza que Bruno conversa com os professores. “Eu garanto que se a greve acabar, o mais rápido possível terá uma mesa de negociação. Agora, prefeito nenhum, nem eu se fosse prefeito, iria fazer uma mesa de negociação do jeito que está. Como é que o Judiciário diz que a greve é ilegal e os professores insistem. Eles estão cometendo um ato ilegal. Se o prefeito for fazer uma mesa de negociação hoje, vai estar aceitando essa ilegalidade”, finalizou.