O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), negou que tenha martelo batido sobre a chapa de 2026 ao comentar a fala do prefeito de Salvador, Bruno Reis, de que o PSD teria sido chutado, ao tratar da situação do senador Angelo Coronel.
Reis convidou Coronel para ingressar no grupo de Oposição no Estado.
“Lamento esse termo ter sido usado, porque esse termo não cabe na boca da gente (chute), não fica bem. Eu tenho cuidado do meu grupo, eu tenho buscado a unidade. Nós vamos trabalhar para que nós tenhamos uma chapa competitiva. Eu não estou falando de nome até aqui, Wagner, senador Angelo Coronel, ministro Rui Costa, senador Otto Alencar, eles podem falar”, apontou o governador da Bahia.
“Eu não vou tratar esse tema, se não for para dois objetivos. Montaremos uma chapa competitiva e montaremos uma chapa com a unidade do grupo, sem perder nos partidos. É isso que nós queremos. Tenho pedido ao meu amigo Otto para que a gente possa construir o ambiente. Fazendo os acompanhamentos, encontramos uma chapa que possa, de fato, ajudar a Bahia a continuar dando dessa forma, fazendo entregas”, destacou o governador da Bahia.
“E depois um time ajudar o presidente Lula a poder se reeleger e continuarmos com o Brasil democrático. Eu prefiro tratar do meu time. Na hora correta, nós teremos com certeza uma saída, um norte”, arrematou o chefe do executivo estadual.
Jerônimo Rodrigues reforçou que o foco será na montagem de uma chapa forte, sem perder partidos.
“Fazendo os acompanhamentos, encontramos uma chapa que possa, de fato, ajudar a Bahia a continuar dando dessa forma, fazendo entregas. E depois um time ajudar o presidente Lula a poder se reeleger e continuarmos com o Brasil democrático”, pontuou Rodrigues.
O petista destacou o trabalho para o fortalecimento do PSD e reforçou que está em contato com os líderes do grupo para evitar racha na composição da chapa. Ele rechaçou o termo de traição com os partidos aliados.
“Eu não entendi se houve esse termo, não entendi ainda o que é a traição. Mas nem tem uma chapa ainda, nós estamos nas inscrições preliminares e iniciais. Não há traição. Hoje nós temos, por exemplo, a felicidade de termos o PSD, com a quantidade de prefeituras, com dois senadores, isso nos ajuda bastante a fortalecer o PSD, não há problema. Então, eu não vejo, no momento algum, posturas de traição. Isso não vai acontecer”, ressaltou o petista.
“Eu converso com Otto, se não todo dia, mas duas, três vezes na semana, sem como eu faço com o Rui, com o Wagner, com o Lídice da Mata. Então, temos um mensagem, e ele sabe qual é a minha postura, ele sabe qual vai ser a orientação do governador. É a unidade do grupo e montar uma chapa competitiva”, apontou o governador da Bahia.