Líder do Governo Lula no Senado Federal, Jaques Wagner reafirmou seu plano de disputar à reeleição em 2026.
Ele admitiu que os rumores de sua desistência que circularam no final de semana podem ter sido fruto de fogo amigo.
“Eu não sei se é fogo amigo, mas pode ser, ou então fogo adversário, querendo desestabilizar; porque eu acho que a Bahia tem noção, prefeitos, a população, que esse time político que a gente construiu desde 2007, a partir do meu primeiro governo, é um time muito unido, que joga um jogo para todo mundo crescer junto”, destacou Wagner em entrevista à rádio Metrópole nesta segunda-feira (26).
“Então, toda hora alguém quer fazer alguma divisão. Houve esse episódio em 2022, graças a Deus eu tenho a responsabilidade como eu diria assim o fundador do grupo, então tem responsabilidade quando eu vi que a confusão estava feita, a gente não estava andando, estava pendurado vamos dizer, com a notícia é Otto não é Otto (candidato a governador), até que eu disse, olha deixa eu realmente tomar outro rumo e por aí a gente vai ficar sangrando, já era até tarde, fevereiro, mas graças a Deus a gente escolheu combinado evidentemente com o Lula, escolhemos o Jerônimo e está aí o resultado”, lembrou o senador o processo de escolha do atual governador da Bahia.
“Então eu acho que tem muito assim de inveja, tem gente que pensa: ‘como é que os caras ganham com o Jerônimo que nem candidato a vereador tinha sido, contra um ex-prefeito bem avaliado que tinha feito sucessor’, mas campanha é isso mesmo, depende da sua verdade de passar, eu acho que em 18 anos que nós temos, sinceramente, eu recebo elogios, inclusive aqui em Brasília. A gente conseguiu, eu diria assim, abrir o jeito de fazer política aí sem perseguição, sem ficar maltratando quem quer que seja, porque é de outro partido, os partidos todos que estão conosco, todos cresceram, todos cresceram”, reforça o político.
“Então, essa é uma marca do grupo. Então, alguém sempre quer tirar uma lasquinha para fragilizar o grupo. Eles sabem que a gente até agora tem conseguido dialogar bem com a população baiana e, portanto, fazer aquilo que ela precisa. Eu acho que o povo quer prosperidade, bate-boca de político, como hoje eu vejo muito, que a política está muito mexida hoje em dia, basta divergir de alguém, o cara está tendo o direito de xingar, de ofender. E a gente faz política num outro formato”, sinalizou o ex-governador da Bahia.
“Então, sinceramente, eu não sei se é fogo amigo, se é fogo de adversário, tanto faz, foi bom você, eu estar aqui nessa segunda-feira, como você já citou, para deixar claro, sou candidato à reeleição ao Senado, e vamos trabalhar para montar a chapa mais forte possível para ajudar o presidente Lula na Bahia e para reeleger o Jerônimo”, arrematou o líder do Governo Lula no Senado Federal.