Ex-presidente da ALBA falou sobre o assunto nesta terça-feira, 6
O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Adolfo Menezes, falou sobre a formação da chapa majoritária para 2026. Ao abordar o assunto, o parlamentar disse que a política não é uma ciência exata.
“Na política, a gente só vai saber na hora. Na política, 2 e 2 não dá 4, 2 e 2 dá 5, dá 3. A política é uma ciência, por isso que é muito bonita quando é feita com propostas, com projetos e realizações”, pontuou, em conversa com a imprensa nesta terça-feira, 6.
Na sequência, Adolfo Menezes destacou a magnitude da legenda e o trabalho do presidente do PSD na Bahia, Otto Alencar, “que é o líder maior do nosso partido”. “Claro que ninguém faz nada sozinho, mas ele é o líder maior. É o maior partido da Bahia, é o maior partido, até então, do Brasil em número de prefeitos, que juntamente com essa união com o PT e outros partidos, já estamos aí há mais de 20 anos no poder”, seguiu.
De acordo com o ex-presidente da ALBA, na hora certa os líderes maiores, “como senador [Jaques] Wagner, o ministro Rui Costa, o governador Jerônimo [Rodrigues] e Otto [Alencar] vão saber conduzir essa nova eleição e acomodar todo mundo”.
“É claro que são duas vagas para senador, uma para governador e uma para vice. No total, são quatro vagas. Não cabe cinco, alguém vai ter que ceder, mas política é assim mesmo, vamos ver na hora certa como é que fica”, pontuou o parlamentar em referência à comunicação do desejo de irem à reeleito, pelos senadores Angelo Coronel e Jaques Wagner, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, de disputar uma das duas cadeiras.
Sobre a possibilidade de haver uma racha e Otto apoiar o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), caso o cenário não seja favorável para o partido, Adolfo afirmou que não enxerga isso acontecendo, pois o senador é um “homem de grupo”.
“Eu estive com o senador Otto Alencar batendo papo nesse domingo. Não vejo nada disso. O senador é um homem de grupo. Claro que na política nada é 100% certeza, mas eu acho muito difícil, porque estamos vendo vários prefeitos que são oposição a Jerônimo vindo fazer parte do grupo. Então, não acredito, mas a gente vai ter que esperar para ver como é que vai ficar a chapa. Está distante ainda”, completou.