Líder do governo no Senado, o senador Jaques Wagner (PT) reafirmou sua posição firmemente contrária à proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Wagner destacou, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que os ataques de 8 de janeiro foram a maior ameaça à democracia desde 1985 e que, caso a proposta avance, significaria que “a classe política pirou”. Ele também ressaltou que sua posição não é motivada por cálculos eleitorais, como a possível restauração da elegibilidade de Jair Bolsonaro.
Ele afirmou que não haverá qualquer negociação para viabilizar o projeto. A proposta de anistia, que já conta com 262 assinaturas na Câmara dos Deputados, busca aprovação com urgência.
O senador enfatizou sua preocupação com a democracia, questionando se a sociedade aceitaria a depredação de instituições sem resposta. “Se a casa de qualquer um for invadida e depredada, alguém vai pedir anistia ou vai pedir paciência?”, indagou. Além disso, Wagner ressaltou que símbolos da democracia foram depredados.