Em uma avaliação da responsabilidade do SUS e sua articulação nos Estados e Municípios, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, lamentou a morte de uma mulher em uma UPA de Salvador e apontou que situação semelhante não pode ocorrer.
“Um exame, um medicamento, as pessoas querem isso. Essa coisa do SUS, o seu desenho de papel e responsabilidade, eu tenho que tratar com o prefeito, eu tenho que tratar com o Lula. Porque essa é a responsabilidade nossa, gerenciar. A gestão do SUS são dos entes, é do município, é do Estado, é da União, é do Conselho Estadual, é do Fórum de Secretários de Saúde. Essas decisões mais executivas, efetivas, somos nós que temos que tratar disso”, destacou o governador da Bahia em entrevista a um pool de rádios de Itabuna, na manhã desta quinta-feira (13).
“O povo quer: se eu vou numa porta de uma UPA, de de uma UBS, um posto de saúde, eu vou no hospital, eu quero ser atendido. Ontem eu fiquei com triste uma cena de uma senhora que faleceu numa unidade de pronta-atendimento em Salvador, da Prefeitura. A gente não pode deixar acontecer isso”, apontou Jerônimo Rodrigues.
“Então, essa articulação entre a União, o Estado e o município, somos nós que temos que tratar disso, referenciar. Nós ficamos aí, voltando ao exemplo do ministro Rui Costa, ficou seis anos no governo sem ter uma reunião, dos oito anos de Rui no governo, seis anos o Rui não foi atendido uma vez sequer por um ministro da saúde e pelo presidente. Então essa política não serve pra gente, não serve mais pra nós”, arrematou o governador da Bahia.