A vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), fez um balanço do Carnaval deste ano e afirmou que a experiência adquirida contribuirá para aprimorar ainda mais a festa em 2026. Ana assumiu a secretaria de Cultura um mês antes do início da festa.
Em entrevista nesta quarta-feira (5), Matos reconheceu desafios, como eventuais atrasos de trios, mas destacou que a Prefeitura está focada em respostas rápidas e no aperfeiçoamento da organização.
“Todo carnaval pode ter imprevistos, um trio que atrasa, algo que sai do planejado. O que importa é a nossa capacidade de dar uma resposta rápida, de dirigir esse grande espetáculo, que envolve os três milhões de habitantes da cidade e mais 1,2 milhão de turistas”, explicou Ana Paula.
Para garantir um evento ainda melhor no próximo ano, a secretária ressaltou que haverá um diálogo prévio com todos os envolvidos, incluindo camarotes e blocos, para evitar problemas como mudanças estruturais em trios elétricos após a inspeção.
“Muitas vezes, depois da vistoria, os trios recebem adereços extras ou caixas de som adicionais, o que pode gerar dificuldades na passagem por determinados pontos. Vamos buscar corrigir isso antecipadamente”, explicou.
Ana Paula também compartilhou sua experiência na gestão da festa, destacando que acompanhou de perto a operação dos trios elétricos. “Fiquei na base operacional no domingo até às 20h, observando câmeras, compreendendo os processos, perguntando. Foi uma oportunidade de aprender mais para poder opinar melhor”, disse.
A vice-prefeita celebrou a escolha do Campo Grande para a abertura do Carnaval, ressaltando seu papel simbólico no fortalecimento do circuito. “Se queremos reforçar o Carnaval do centro, é essencial que a abertura seja lá. Foi um momento especial, com vários artistas homenageando os 40 anos do axé”, afirmou.
Por fim, Matos destacou a importância de equilibrar a gestão técnica da festa com a vivência da celebração. “Eu sempre estive mais nos bastidores, mas neste ano pude experimentar o lado mais leve do Carnaval. Participei da festa nos bairros, ouvi as sugestões das pessoas, tentei até dançar – ainda estou aprendendo”, brincou. “Foi uma experiência enriquecedora e que me motiva a trabalhar para que o próximo Carnaval seja ainda melhor.”