O vereador de Salvador, Cláudio Tinoco (União Brasil), teceu duras críticas ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), alegando que a gestão estadual estaria apelando para “factóides políticos” na tentativa de desestabilizar lideranças ligadas à oposição. Segundo Tinoco, o governo estadual tenta passar uma falsa impressão de aproximação com prefeitos que, na realidade, já pertencem à base do PT ou apenas cumprem agendas institucionais.
“O sinal do desespero que passa na cabeça do governador Jerônimo Rodrigues hoje não tem o aval nem dos eleitores da sociedade baiana, muito menos de seus líderes políticos”, afirmou o vereador.
Para Tinoco, é natural que prefeitos busquem parcerias institucionais e investimentos para seus municípios, independentemente de posicionamentos partidários. Ele citou como exemplo o caso do prefeito de São Gonçalo dos Campos, que recentemente reclamou da segurança pública, destacando a presença de apenas quatro policiais para atender uma população de 40 mil habitantes.
“Os prefeitos têm, sim, que procurar o governo do estado, a presidência da República, ir a Brasília, ir às secretarias do estado. Isso não tem nada a ver com política, tem a ver com gestão”, destacou o vereador.
Tinôco também criticou as recentes ações do novo secretário de Relações Institucionais do governo estadual, acusando-o de tentar “mostrar serviço” com anúncios que visam fragilizar o grupo político liderado por ACM Neto. Segundo o vereador, muitos dos prefeitos que aparecem sendo “conquistados” pelo governo já eram ligados ao PT, o que, para ele, reforça a tese de “factoide”.
“Pergunte a alguns desses prefeitos se eles são do partido de ACM Neto, o que ele representa. Muitas das notas divulgadas pelo governo são tentativas de criar uma narrativa falsa”, declarou.
Por fim, Tinoco projetou um futuro eleitoral desafiador para Jerônimo Rodrigues e o PT na Bahia, afirmando que a insatisfação popular será determinante nas eleições de 2026. “O que importa é o voto do eleitor, do povo da Bahia, que está cansado do PT e, sobretudo, de um governador que vai entrar para a história como o pior governador da Bahia”, concluiu.