O secretário da Casa Civil, Afonso Florence (PT), rebateu as críticas do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), feitas na última quarta-feira (31), em relação aos alvarás do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um dos principais projetos de mobilidade urbana do governo estadual. Florence classificou as declarações do gestor municipal como “infelizes” e afirmou que as críticas refletem “desespero” diante do avanço da obra.
“Uma infelicidade do prefeito, porque está desesperado e passa recibo de derrotado. O VLT é a maior obra da história da Bahia, um projeto que liga a Calçada a Piatã, desenvolvido no governo Jerônimo, feito com recursos próprios e que está andando de forma veloz. A população já reconhece e vai reconhecer ainda mais”, afirmou Florence.
O secretário destacou que o projeto segue dentro do cronograma e que os questionamentos sobre a documentação já foram resolvidos. “Sobre a questão da documentação do VLT, está tudo dentro do cronograma. Nós solicitamos, houve uma tramitação, um pedido de documentos. Saiu e a obra já está em andamento, com mais de 10% do primeiro trecho concluído e avanços no segundo e terceiro trechos”, explicou.
Florence também criticou a postura do prefeito e sugeriu que as declarações de Bruno Reis buscam desviar a atenção de temas sensíveis para a gestão municipal, como o aumento das tarifas de transporte público. “Quando o prefeito faz essas falas destemperadas, ele só passa recibo de derrota. Ele fez um reajuste traidor, porque não anunciou e fez depois da eleição. Essa é a lógica deles: primeiro ano de governo é para fazer maldade. Como a população está muito chateada com o aumento do transporte, ele quer desviar a atenção”, disparou.
O secretário estadual também apontou problemas na integração entre os ônibus municipais e o metrô de Salvador, reforçando as críticas ao modelo adotado pela prefeitura. “O sistema dele é péssimo. O metrô é ótimo, mas ele não faz a integração dos ônibus municipais com o metrô. Agora ele quer se passar por instituto de pesquisa. Isso é brincadeira”, ironizou.