O senador Angelo Coronel (PSD) declarou apoio à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e, seguindo a tônica do presidente do partido, Otto Alencar (PSD), classificou como “infantil”, as especulações petistas sobre a chapa dos governadores, em 2026.
“Olha bem, Cris, eu acredito que como está aí, principalmente o meu colega Jaques Wagner, que já está alto o suficiente nessa questão dos votos na Bahia, é capaz até dele também não ceder nem a vaga de vice lá para o MDB… é capaz até de ser por os quatro petistas pelo que eu estou sentindo aí”, cutucou Coronel.
“Então vamos esperar, eu até acho que meu amigo Wagner deve ter falado isso num momento, sei lá, ou de descontração e está vendo uma maneira até de desfazer, porque eu sei que ele não é um cara burro, ele é inteligente, e talvez num momento ele pensou, e tentou se desfazer de formar uma chapa com essa antecedência tão grande, mas quem sabe, né? Vamos esperar aí o decorrer o ano de 25, 26, pra ver se ele tem a devida razão. Se ele tiver certo, só nos resta, aplaudir”, avaliou o senador do PSD.
Ele também celebrou a decisão do acordo do PSD para ALBA, que compreende à manutenção de Adolfo e a aprovação de uma emenda para regulamentar o prazo para nova eleição em caso de queda.
“Adolfo conseguiu formar essa maioria porque, na Assembleia, não adianta ninguém achar que vai ser presidente vindo de cima para baixo. Isso não existe mais. Graças a Deus, é um legado que deixei quando fui presidente: a conquista pelo diálogo, não pela imposição”, destacou Coronel.
“No voto secreto, a arte da traição é um espetáculo, e a vingança vem rápida. Quem tentar impor algo na Assembleia, vai perder tempo”, apontou o senador do PSD.