O chefe de gabinete da prefeitura de Lauro de Freitas, Jonatas Passos, se pronunciou sobre o atraso no pagamento dos salários dos servidores municipais referentes ao mês de dezembro de 2024.
Durante entrevista após reunião com sindicatos e representantes das categorias afetadas, ele destacou os esforços da atual administração para solucionar o problema, ao mesmo tempo em que responsabilizou a gestão anterior pela situação.
“Dizer que nós estamos reforçando, inclusive, o nosso compromisso da nossa administração desde o primeiro momento em que nos reunimos. Essa é a quarta reunião e nós, hoje, atendendo ao clamor dos sindicatos, dos conselhos de toda a categoria, apresentamos uma proposta. Proposta essa que foi rejeitada. Então, ao interesse da nossa administração, foi solucionar o problema, que é uma herança maldita da gestão anterior”, afirmou Jonathan.
O chefe de gabinete de Débora Régis também apontou falhas na priorização de pagamentos pela administração anterior, destacando que os servidores foram preteridos em relação a outras despesas.
“Não cabe também a gente olhar pra isso, pra questão da gestora anterior, que ela fez ou deixou de fazer, a gente quer buscar a solução. Mas vale destacar alguns pontos importantes que ela desrespeitou esses servidores ao escolher pagar empresas, empreiteiros, em vez de pagar os próprios servidores que garantiram esse pagamento. Então, o secretário da Fazenda apresentou um cenário caótico, diversas dívidas em todos os contratos que vocês possam imaginar, e a gente tem uma saúde financeira comprometida”, explicou.
Jonatas Passos também destacou que a categoria da saúde já foi atendida e garantiu que a administração segue empenhada em resolver a questão para todos os servidores.
“Já foi repassado o valor da saúde, a categoria da saúde já foi contemplada. Então a gente não tem medido esforços para solucionar o problema. Agora, a gente pede um pouco de compreensão, são 17 dias de governo. Há uma animosidade na gestão. Tem pessoas que estão fazendo atos mais políticos, que inclusive põem na mesa que não é político, mas a gente sabe que tem sim essa finalidade. O que a gente quer é dar a solução e ter o dinheiro no bolso desses servidores, desses pais e mães de família. Esse é o compromisso da nossa gestão”, concluiu.