Em entrevista ao OFF News direto de Brasília, onde participou da posse do novo secretário de comunicação do governo Lula, Sidônio Palmeira, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), classificou como notícias “inventadas” e como “coisa de quem não tem o que fazer”, os rumores de que será aconselhado pela cúpula formada por Wagner, Rui Costa, Jerônimo e Otto Alencar, a desistir de sua candidatura pelo risco de ser afastado por ordem judicial.
As notícias apontam que, com a desistência de Menezes, um disputa no PSD seria aberta, entre os deputados Ivana Bastos, Angelo Coronel e Alex da Piatã.
“Esse colegas seus quando estão sem notícias ficam inventado cenário. Não existe, isso é coisa de quem não tem o que fazer, aí fica inventado. Não poderia ser candidato, às vezes uma candidatura não depende só da gente, mas não vejo a chance dessa não se realizar, mas certeza absoluta só dia 3 de fevereiro. Não tem essa conversa de mudar, eu disse aos colegas que, se tivesse novidade, primeiro a falar seria eu, mas volto a dizer, certeza absoluta só da morte”, pontuou Menezes.
“Não existe essa hipótese de desistência para apoiar outro deputado do PSD. Agora se existe por acaso uma manifestação da cúpula e se meus colegas decidirem não me apoiar, eu não vou entrar sozinho, mas não vejo menor possibilidade disso. E se existisse conversa com o governador, com Wagner, tive com eles e com Rui hoje, e não tem nada disso. Tenho apoio total, tanto dos colegas como da culpa, zero mudança”, reafirmou o presidente da ALBA sobre sua ida à reeleição.
Adolfo também apontou que é preciso esfriar o clima criado sobre os rumores da formatação da chapa de 2026.
“Eu vim para Brasília com Wagner, com Jerônimo, e a intenção deles é manter todo mundo unido. Alguém sempre vai falar dessa coisa de escolher chapa, aí fica uma confusão, mas vai depender muito do cenário nacional. Na época da escolha de Coronel, da vaga Lídice, aconteceu a mesma coisa. A política não é uma ciência exata. Lula tem dois anos, será que vai ser candidato? Wagner falou uma coisa que não é determinante, tem dois anos, tanta coisa pode acontecer… Daqui a dois anos Lula não sendo, quem for terá condições de ganhar. Lula indo, isso faz com que Rui continue com o poder que tem hoje, ele é o braço direito de quem governa o Brasil, não vai querer abrir mão disso para ser senador, um entre 81, para ficar naquele lenga-lenga. Lula não disputando, aí pode perde o poder e cara não vai querer ficar desempregado, mesmo sabendo que um homem como Rui pode ocupar espaço em qualquer empresa pública ou multinacional”, destacou Menezes.