Após gritos de próxima prefeita e ao assumir o cargo, Ana Paula Matos afirma que se for desejo do povo não se furtará do projeto, mas diz que momento é de assumir como vice: “trabalhar por Salvador”
A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, filiada ao PDT, afirmou na manhã desta quarta-feira (8), durante a entrega de mais de 100 casas reformadas pelo programa Morar Melhor no bairro de Paripe, e a qual ocorreu a cerimônia de transferência de comendo do município, dada viagem ao exterior do prefeito, ressaltou que se que se for desejo do povo não se furtará de projeto de ser prefeita nas eleições de 2028, mas o momento é de assumir como vice-prefeita e servir a cidade de Salvador.
“Eu sou funcionária de carreira da Petrobras, onde eu vou, eu tenho que entender as pessoas, entender que eu sou uma servidora pública e que eu preciso dar o meu melhor. Óbvio, que se eu tiver a oportunidade de servir a minha cidade no futuro, se for um desejo do povo, do grupo político, do prefeito e, sobretudo, da vontade de Deus, eu me apresentarei, eu não vou faltar à cidade. Mas eu entendo que a gente tem que respeitar a cada passo e a cada momento”, destacou Ana Paula ao comentar os gritos de “próxima prefeita” feitos pelos presentes no ato.
Ao elencar o papel que exerce enquanto número 2 da gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil), não hesitou em afirmar que isso a prepara para ser gestora da cidade.
“Eu fui eleita vice-prefeita, uma das poucas mulheres reeleitas para o cargo no Brasil, acho que vice-prefeita especificamente eu fui a única e isso mostra que já é uma honra estar aqui. E eu tenho dito também que para você ocupar essa função tem que estar preparado para ser prefeito, como agora, eu vou por alguns dias assumir esse cargo. Então, se eu for convocada, se for o que o povo quiser, estarei pronta”, reiterou Ana Paula.
Contudo, conforme a vice-prefeita a eleição ainda está muito distante e o debate precisa ser deixado para mais tarde.
“Mas isso não vai se decidir agora. O meu desejo é aquele que é o desejo que eu sinto de Deus, com o que sinto do povo, está muito longe, está muito distante. Eu não posso fazer esse tipo de projeto agora, especialmente para um cargo majoritário, ele é destino. A história mostra isso, se alguém tivesse dito antes do momento que eu assumi como vice, quatro anos antes, que eu seria vice, talvez vocês não acreditassem, porque eu nunca me posicionei por uma carreira política, eu não era nem filiada quatro anos antes. O que eu posso dizer é que se o povo quiser eu vou dar conta, mas hoje o meu desejo é servir como vice-prefeita da cidade de Salvador”, assegurou.
