O presidente da Embasa, Leonardo Góis, fez uma balanço, nesta terça (10), durante sua visita à Assembleia Legislativa da Bahia, das ações de sua gestão e ouviu pedidos dos parlamentares.
A visita de cortesia, marca de sua gestão, foi muito elogiada e não foram poucos os discurso em defenda de sua permanência no comando da Embasa, em meios aos rumores de desejo do PP e do Avante pela empresa de água e esgoto da Bahia.
“Olha, a gente, como quadro técnico, tem que ficar feliz, claro, com uma empresa, talvez a mais importante do Estado, uma estatal que mexe com a vida de todo mundo, você acertar à mão, conseguir crescer, gerar resultado, recorde, lucro, investimentos já é uma satisfação; o reconhecimento do parlamento é o dobro, o triplo, porque é a via, o início da interlocução da empresa com a política”, destaca Góes.
“Há um pouco de preconceito no ambiente público, às vezes, com a classe política, esse corporativismo, às vezes, enxerga a política como algo que a gente entra pelo contrário, a gente está aqui para simbolizar exatamente o contrário. É pela porta da política que a demanda, que a população fala, através do voto e a política é legítima. Tá pautada as empresas é privada, pública, principalmente as públicas. Então acho que você melhorar o diálogo com a classe política, acho que é uma linha inclusive do próprio governador, que tem um Conselho Político, que discute nos partidos, a nossa não tem um viés eleitoral, mas tem eles como representantes da população que é atendida”, pontuou o presidente da Embasa.
“Além disso, eu acho que é a própria comunicação em geral da Embasa, o posicionamento dela, as campanhas, participação no Carnaval, no São João, no patrocínio das atividades turísticas, culturais, enfim… um pouco abrir, um pouco a empresa que pretende continuar pública, mas tem que ter a cabeça aberta nesse momento que o mercado do saneamento passa por desafios, concessões”, avalia Góes.
“A própria população em alguns estados ansiavam por privatizações, e aqui é o contrário, a gente optou em fortalecer, dar lucro e comportar e abrir uma empresa pública para o mercado disputar em pé de igualdade com outras empresas privadas. Eu acho que a Embasa tem condições de fazer isso, mas é uma mudança de mentalidade que eu acho que a gente conseguiu iniciar. Ah, transições, enfim, eu acho que é essa decisão política”, arrematou o gestor.
Ao ser questionado sobre uma saída da presidência da Embasa, Góis disse que está tranquilo com a sua permanência.
“Não, de jeito nenhum. Acho que o gestor, acho que em todas as matérias que eu li, pelo menos em algumas, não há nenhuma crítica à gestão, ao gestor. É uma questão de acomodação de política, de espaços, pós-eleições. Acho que o gestor tem que estar sempre olhando o momento comigo dele, da gestão mesmo, de não dar conta da missão, da conta da tarefa, e aí, futuro a Deus perde”, afirmou o gestor.
“Acho que o diálogo com o governador, com a base dos partidos, acho que está aí. Isso, acho que também há muito, né? Em alguns casos, especulações, enfim, a gente está bem seguro, bem tranquilo. Acho que quem apostou, trouxe, deu confiança e tal, deve estar tranquilo, porque a gente deu conta da tarefa, até aqui e daqui para frente a gente sempre está aberto aí a desafio. A gente não escolhe onde a gente atua”, finalizou o presidente da Embasa.