Embasa traça plano ambicioso para universalizar saneamento na Bahia até 2033, afirma Leonardo Goés
O presidente da Embasa, Leonardo Goés, destacou os avanços da empresa desde o início de sua gestão, elogiou a receptividade do Legislativo baiano e detalhou os desafios enfrentados pela companhia no cumprimento do Marco Legal do Saneamento durante a prestação de contas na sede da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), no CAB, em Salvador, nesta terça-feira (10).
Na oportunidade, o presidente expressou gratidão ao presidente da Assembleia, deputado Adolfo Menezes (PSD), ao líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), e a todos os deputados pelo apoio constante à estatal. Leonardo Goés reafirmou o compromisso da Embasa com a universalização do saneamento básico na Bahia, destacando metas ousadas para os próximos anos.
“Nosso objetivo é garantir acesso universal à água em até dois anos e alcançar 90% de cobertura de esgotamento sanitário até 2033”, afirmou, ressaltando que essa ambição exige um investimento robusto, estimado em R$ 120 bilhões, e que a empresa já tem um plano de captação bem estruturado para viabilizar os recursos.
Balanço financeiro
A Embasa conseguiu se consolidar como uma estatal eficiente em meio às mudanças do setor e às demandas impostas pelo novo marco do saneamento. Segundo Goés, a companhia apresentou resultados financeiros expressivos. A receita da empresa cresceu mais de R$ 1 bilhão no último ano, a margem de lucro dobrou no mesmo período e os investimentos em infraestrutura também duplicaram, ampliando o alcance e a qualidade dos serviços.
“Esses números refletem o esforço da equipe para modernizar a Embasa e mantê-la competitiva, além de reafirmar o compromisso com a população baiana”, destacou o presidente.
A Embasa também avançou no relacionamento com os cidadãos. De acordo com Goés, as reclamações em canais como redes sociais e o Fale Conosco diminuíram significativamente, reflexo de uma gestão mais eficiente e de uma comunicação mais direta com os usuários.
“Claro que ainda há desafios, especialmente com serviços terceirizados que, por vezes, causam transtornos, mas estamos reavaliando formas de contratação e de diálogo com os gestores municipais”, explicou.
