A possibilidade de privatização da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) “não está em pauta”. Essa foi a afirmação do presidente da empresa, Leonardo Goés, que garantiu que o objetivo é focar na modernização da companhia.
A declaração foi dada durante a Convenção da Embasa 2024, realizada nesta quarta-feira (4) no Fiesta Bahia Hotel, no bairro de Itaigara, em Salvador.
“A Embasa é uma marca do governo de Jerônimo, não poderia ser diferente. Então ninguém imagina que em um governo com o perfil do governador Jerônimo, o tema privatização esteja em pauta. Não, o tema é modernização. Se você quiser ser uma empresa pública e continuar pública, você tem que ser eficiente nos moldes de uma empresa privada. E é isso que a gente está buscando”, destacou o presidente.
O presidente destacou que “esse discurso de privatização que não existe”, exautou a participação do sindicato nas tratativas com a Embasa e afirmou que a empresa não estuda o processo de privatização por entender que a água é um bem vital e uma causa ideológica.
“O sindicato tem uma luta histórica, obviamente, contra a privatização. A água é um bem vital e uma questão inclusive ideológica. Nós defendemos a empresa, os empregos e o cunho social que a empresa pública de saneamento executa. Esse é um discurso clássico e histórico que, inclusive, remonta a origem do sindicato. Acho importante a gente concede aqui o espaço, a convenção da empresa, e como empresa de chão da fábrica, o sindicato tem voz. […] Não há nenhum projeto, nenhum plano, nenhum estudo relativo à privatização da Embasa”, garantiu Leonardo Góes.
O evento da Embasa tem como objetivo transmitir informações sobre os principais resultados alcançados, bem como diretrizes importantes do novo ciclo de gestão pelo qual passa a empresa. Na oportunidade, Leonardo Góes destacou que a empresa “não perde em nada para o setor privado”.
“A nossa composição pública que nos dá uma visão social diferente, uma interlocução com a população diferente e em linha com a política que governa o Estado, fazendo a nossa parte, que é promover o emprego e não só saneamento. A gente promove emprego, e regularização ambiental, então é uma empresa ambiental e é uma empresa geradora de empregos na Bahia, talvez uma das maiores de todas”, afirmou o presidente da Embasa.