Líder do União Brasil ironiza favoritismo de chapa de ‘governadores’, exalta Coronel e descarta subserviência de Otto ao PT: “não acredito que vai se curvar a essa imposição”
O deputado estadual líder do União Brasil na ALBA, Robinho (União Brasil), ironizou um eventual favoritismo de uma eventual chapa formada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e por três ex-governadores, Jaques Wagner e Rui Costa, disputando ao Senado Federal.
“Quem morre de véspera é peru. Cantar o ovo antes da galinha colocar ele pra fora é complicado. O PT sempre ganhou as eleições há 20 anos, a 5 mandatos, dentro de uma composição de um tripé aí onde foi PSD, PP e PT. Aí quando o PT começa a achar que é absoluto, eu acho que ele começa a errar e muito. Tomara que continue pensando assim”, disse nesta terça-feira (3) para a imprensa.
Para o parlamentar, o presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar, não deve abrir mão do espaço do partido no grupo e defendeu que, pelo trabalho realizado, o senador Ângelo Coronel (PSD) merece ir à reeleição. Ele acredita que o presidente do PSD Bahia não terá um comportamento de subserviência ao PT na decisão acerca da posição do partido na chapa de 2024.
“Desconheço essa qualidade de subserviência do senador Otto. Vejo o Otto como um grande aliado do governo, um homem que lidera em torno de 120 prefeituras. Eu não acredito que o Otto concorde com agora o fechamento do grupo em prol do tripé todo puro sangue (do PT). Eu não acredito que o Otto vai se curvar a essa imposição”, disse Robinho.
“Acredito muito também no senador municipalista, o senador Coronel, que tem feito um trabalho espetacular. Não desfazendo aqui de Wagner e nem de Otto. Eu vejo o senador com destaque defendendo o municipalismo, que é uma causa que eu acredito defendendo as prefeituras da Bahia, muito presente. Então eu vejo que o PT, quando ele passa a pensar que é absoluto, eu acho que ele começa a errar e errar muito. E, Otto, não é fácil engolir essas coisas em posição. Não vejo assim”, emendou.
