Coordenador da transição de governo de Lauro de Freitas e futuro secretário da Fazenda na gestão Débora Régis (União Brasil), o economista Antônio Góes reafirmou que de fato haverá um enxugamento da estrutura administrativa como prometeu a prefeita Débora Régis.
“Primeiro, eu gostaria de agradecer a atenção, a recepção dada pela Comissão de Transição, pela parte dos membros da Prefeita Moema, e dizer que hoje tivemos aqui um exemplo de democracia, um exemplo de um Estado republicano, onde as informações estão sendo requeridas e serão transmitidas aqui, ao que tudo indica, da melhor forma possível”, avaliou o futuro secretário.
“Então foi um grupo extremamente técnico que tratou hoje aqui, e o povo de Lauro de Freitas pode esperar muito trabalho. É isso que nós temos a prometer, é isso que nós temos a oferecer, porque todo o trabalho nosso, de forma incansável, terá sempre o próprio objetivo de melhorar a qualidade de vida do povo de Lauro de Freitas, do povo, dos servidores públicos, enfim, Lauro de Freitas como um todo, trazer para Lauro de Freitas o desenvolvimento, a paz e tudo de bom que esse povo merece”, garantiu o coordenador da transição.
“Bem, essa é a decisão da Prefeitura-elita. Essa reestruturação administrativa está sendo gestada através da comissão aqui, ficou acertado que essa reestruturação administrativa poderia ser encaminhada à Câmara ainda por esse governo, juntamente com o eventual substitutivo do projeto. Mas essa reorganização administrativa, ela é natural. Cada governo tem em mente a estrutura que pretende governar e isso está no plano de governo da Prefeita Débora, no sentido de reordenar, reorganizar e provavelmente reduzir. Essa estrutura enxugada, deixar essa estrutura mais enxuta, de forma que seja mais efetiva a prestação de serviços públicos”, avaliou Antônio Góes.
Objetivo
O coordenador da transição do governo apontou que o objetivo da gestão Débora Régis com a transição é garantir que haverá recursos para manutenção dos serviços públicos a partir do dia 1 de janeiro de 2025, quando Régis toma posse. O gestor evitou confirmar os rumores de que a prefeitura Moema Gramacho deve entregar o município com um déficit.
“Não se trabalha sem dinheiro. A saúde financeira, a gente só vai poder dar um diagnóstico depois que nós tivermos acesso a todas as informações. Então, qualquer número que nós dissermos aqui, ele ainda será impreciso. Então, nós estamos na fase de coleta dessas informações que estão sendo aí passadas pela gestão”, pontua o futuro secretário de Fazenda ao OFF News após a primeira reunião, na tarde desta sexta-feira (29).
“Vamos entender o funcionamento do município, bem como entender essa situação financeira. Então, é algo que a gente ainda está em avaliação. Em um primeiro ano de governo, você precisa botar a sua forma de gestão. De fazer os ajustes financeiros, de fazer com que as finanças estejam aderentes, a gestão das finanças estejam aderentes ao plano de governo. A proposta apresentada é aquela proposta que foi escolhida pelo povo para os próximos quatro anos. Então, sem dúvida alguma, haverá, sim, ajustes sob esse aspecto financeiro.
“O objetivo, sem dúvida, é esse, que o município não sofra com o problema de solução de continuidade de qualquer serviço, que os serviços básicos, os serviços essenciais continuem sendo prestados ao povo. No dia 1º de janeiro tem que ter saúde funcionando, no dia 1º de janeiro você tem que ter trânsito ordenando, você precisa ter salva vidas na praia, você precisa ter a limpeza pública funcionando, enfim, esse é o objetivo, o motivo comum, nós estamos empenhados em desenvolver o que for necessário, toda ação necessária para que possamos garantir a manutenção dos serviços essenciais logo no início do ano”, pontuou o gestor.