O prefeito de Belo Campo e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Quinho (PSD), agradeceu aos elogios do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues durante entrevista no ato do PSB, que, ao tratar da UPB, apontou que ele ganhou projeção nacional à frente da União dos Prefeitos da Bahia e evitou cravar quem irá apoiar na disputa à sucessão, apontando que as tratativas ainda estão em curso.
“Eu fico grato, lisonjeado com a fala dele, nós tivemos vitórias importantes desde aquele momento das prefeituras que perderam os índices de FPM em relação ao IBGE; depois nós tivemos aí uma luta grande com a questão da redução da líquida de INSS patronal, tivemos vitórias importantes tanto na CAE, no Conselho de Assuntos Econômicos do Senado, para incluir, além dos 17 segmentos da economia, mais as prefeituras de até 156 mil habitantes, depois conseguimos, aprovamos na Câmara, aprovamos no Senado”, lembrou Quinho.
“Teve infelizmente aí o veto do presidente, depois nós derrubamos o veto e depois veio de forma monocrática o ministro do STF tirando a oportunidade das prefeituras de manter a líquida de INSS e depois nós, de forma muito bem articulada, mostramos para o ministro Haddad, bem como para os ministros do presidente Lula, que era importante demais que acontecesse a revogação dessa liminar”, pontuou o presidente da UPB.
“Fomos até o Senado, mostramos também para o Brasil inteiro a importância, e graças a Deus conseguimos, foi de próprio punho revogado aí pelo ministro, mantendo a redução da líquida de INSS para as prefeituras de até 156 mil habitantes, de 8%, no ano de 2024, e aí a partir de 2025 é uma luta grande e nós vamos travar para que seja mantido ou de forma escalonada, como é o líder do Senado, Jaques Wagner, fez a proposta, eu acho que já foram vitórias importantes, então a UPB sai fortalecida nesse cenário, não só aqui na Bahia, mas no Brasil, mostrando a importância e da articulação dos prefeitos para o municipalismo forte”, arrematou o presidente da UPB.
UPB
Ao tratar da eleição na UPB, Quinho defendeu o consenso, mas evitou declarar apoio a um dos candidatos.
“Tem um histórico de que muitos daqueles que ficam nos bastidores acabam chegando ao pleito e conseguindo se tornar presidente. Então, vamos aguardar da melhor forma possível. Os prefeitos estão se mobilizando, se articulando, fazendo ligações e indo para os territórios. A Bahia tem 27 territórios e uma extensão continental, o que torna necessário um grande esforço de diálogo entre os prefeitos e seus líderes partidários”, afirmou o prefeito.
Ele ainda explicou que, caso não haja consenso até o final de janeiro, as eleições para a presidência da UPB serão convocadas no final de dezembro.
“Se não houver consenso, as eleições serão convocadas. Vamos trabalhar para que, se for necessário, a nossa candidatura seja a mais viável”, pontuou.
Sobre a possibilidade de assumir algum cargo no governo de Jerônimo Rodrigues, o prefeito se mostrou à disposição, caso seja necessário.
“Sou um homem de grupo, de lado, e estou sempre à disposição para ajudar a melhorar as condições de vida dos baianos. Se for necessário e se for o momento certo, estarei pronto para contribuir, seja com o governo de Jerônimo ou em qualquer outro cargo”, disse.
Em relação ao governo Jerônimo e à sua articulação junto aos ministros, Quinho reforçou sua relação de proximidade com importantes figuras políticas da Bahia, como o ministro Rui Costa, o presidente do PSD, senador Otto Alencar, e o senador Jaques Wagner. Ele também destacou que sempre acreditou na vitória de Jerônimo e no projeto do atual governo estadual.
“Naturalmente se for necessário e estiver precisando estarei à disposição para compor o governo, fazer com que os baianos tenha condição de viver melhor. Sou homem de grupo, de lado, quero que tenhamos condição de vencer a eleição de 2026, tanto na proporcional na condição de deputado, bem como no Governo do Estado e estarei lutando para isso”, garantiu Quinho.