Coronel revela consenso do PSD sobre sua ida à reeleição: “O MDB indicou a vice, o PT tem a vaga de governador e senador, o que não pode é um partido querer tudo, é muita gulodice”

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O senador Angelo Coronel (PSD) avaliou, em entrevista à rádio Antena 1 nesta sexta-feira (18), que há um consenso no PSD com relação ao seu direita de ir à reeleição.

“Se eu não fosse, já, o escolhido, até pelo direito constitucional que me dá de disputar a eleição, eu não estaria falando com nenhum órgão de imprensa da Bahia. É evidente que tem alguns amigos que são mais assim mais tranquilos, ponderados, não querem fazer uma pressão agora; mas tem um porquê deixar de fazer uma pressão, porque na verdade eu não considero nem isso uma pressão, é simplesmente defender um direito adquirido”, avalia Angelo Coronel ao ser questionado sobre o lançamento de sua pré-candidatura à reeleição, mandando com o PSD a cadeira do Senado.

O parlamentar avalia que é ao povo da Bahia que cabe o julgamento se ele merece continuar ou não após seus 8 anos de mandato, o que só será possível com sua candidatura.

“E continuar sendo senador, quem vai julgar se eu vou ser senador por mais de 8 anos, será o povo da Bahia, serão os prefeitos da Bahia que vão julgar: “você quer continuar no Senado como um senador municipalista e que defende a causa municipalista?” Então você vai ter lá a opção de ter a eleição, para nós são duas vagas. Mas se o povo da Bahia achar também que eu não mereço a eleição, sem problema”, pontua o senador da República.

Coronel defendeu que todos os partidos tenham direito de indicar candidatos ao Senado, não se reduzindo ao número de cadeiras disponíveis, como é feito atualmente.

“Agora o Direito Constitucional, o direito de ser candidato, isso aí ninguém pode me tirar, eu não tô nem, se não for pra chapa, eu posso ter o direito de ser candidatura única? Quantas vezes a aqui em Salvador já teve candidatos a prefeito do mesmo agrupamento político e chegou no segundo turno teve a união”, pontua o político.

“Então, eu não tenho nenhum problema, ainda defendo que todos os partidos de meia um tempo, candidaturas ao Senado, como tem de deputado federal, deputado estadual. A eleição de senador é praticamente como se fosse uma eleição de deputado, onde muita gente vota no Senado lá, mas vota no governador fora dessa chapa que o senador está disputando”, lembra Coronel.

O senador reforçou que o PSD não aceitará que outros partidos decidam sobre seu lugar na chapa de 2026, que segundo ele será decidido internamente e depois apresentando ao grupo.

“Então, dentro do partido, se você ouvir os prefeitos da Bahia, se você ouvir as lideranças, se você ouvir o senador Otto Alencar, se você ouvir qualquer militante do partido, eles vão te dizer abertamente que a vaga está aí com o Ângelo Coronel pra disputar à reeleição ao Senado da República”, destaca Coronel.

“Cada partido vai procurar seu espaço, o PSD, maior partido, não vai aceitar não escolher a posição que vai jogar na chapa. Não é o PT que vai escolher nossa posição, quem vai escolher é o partido nossa executiva. Não vamos aceitar que qualquer partido meta o bedelho na nossa agremiação. Nós somos aliados, mas não somos subordinados. Nós somos aliados e aliados para serem bem tratados, a aliança continua”, aponta o parlamentar baiano.

“Então, eu espero que o espaço do PSD, que hoje é o Senado da República, no qual eu estou exercendo, estou no sexto ano, que a gente continue com o nosso espaço na chapa majoritária sendo candidato à reeleição pelo PSD com o apoio de todo o grupo que compõe essa aliança. Porque a partir do momento que você não respeita o espaço dos partidos, você não quer aliado”, pontua Coronel.

O parlamentar cobrou respeito à força do PSD, que é o maior da Bahia e que possui o maior número de senadores. Ele também criticou, sem citar o PT, os rumores de que o partido irá requerer duas vagas ao Senado em 2026.

“E nós não somos, não fazemos parte de federação, não somos sublegenda de ninguém, não tem nenhuma soberba. Nós somos uma legenda de respeito, tanto é de respeito que somos a maior legenda do Estado da Bahia”, disse Angelo Coronel.

“Então não adianta vir, como eu vejo algumas especulações, que o fulano é candidato, isso é problema dos outros partidos. No nosso caso, o PSD vai lutar para garantir o seu espaço. No nosso caso, não tivemos espaço na majoritária atual, a majoritária que está governando, vamos procurar o nosso caminho, o nosso rumo, inclusive saída até com carreira solo”, ressalta o senador.

“O MDB indicou a vice, o PT tem a vaga governador e senador, o que não pode é um partido querer tudo, que aí é muita gulodice”, arrematou o político.

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