O senador Jaques Wagner (PT) criticou o movimento criado pelo prefeito Elinaldo Araújo e seu candidato à sucessão, Flávio Matos, mobilizando deputado estaduais e federais, em uma denúncia de violência política na cidade de Camaçari, após vitalizar um vídeo da primeira-dama da cidade discutindo com um PM em serviço durante uma caminhada.
Wagner reforça que a tradição do PT não é a do uso do aparato de segurança para violência e lembrou do passado de perseguição promovido na ditadura militar e na gestão Antônio Carlos Magalhães.
“Olha, as pessoas apelam no final, quando o cara acha que tá ruim pra ele, começa a querer inventar história, dizer que tá pressionado. A nossa polícia não é polícia política, ao contrário do tempo deles. E a polícia deles, na época do governo deles, perseguiu o nosso pessoal. Várias vezes, várias histórias de perseguição. A gente não, ela persegue a lei. Ela mantém a lei”, ressaltou o senador Jaques Wagner.
O senador apontou que a PM vai garantir a segurança nas eleições e evitar atos de violação à lei eleitoral, como o uso de celulares nas urnas, para comprovar o voto.
“Ela vai manter a eleição aqui limpa, sem celular dentro da urna, pra não ter a mesma malandragem da última eleição, que acabou que tinha que fotografar voto. Não tem mais que fotografar voto, o povo de Camaçari é livre, a canga já acabou há muito tempo, a escravidão já acabou há muito tempo e ninguém aqui é empregado do prefeito. A gente acompanha o líder que a gente conhece, que é o melhor, e esse líder e o melhor para Camaçari é Caetano”, destacou Jaques Wagner.