O senador Jaques Wagner (PT) reconheceu, durante entrevista à rádio Metrópole, que caso as pesquisas de intenção de voto estejam corretas, Geraldo deverá ser derrotado em Salvador.
Entretanto, ele cita seu próprio caso como paradigma para uma possível vitória.
“Olha, eu acho que na base da gente nós não vamos diminuir não o número de prefeitos eleitos ligados a gente. Evidentemente que a oposição está se mexendo. Nos grandes centros a gente tem disputas, algumas mais difíceis, outras mais fáceis. Eu acho que em Camaçari a gente está muito bem. Feira, acho que a gente está disputando muito bem. Itabuna, a gente está disputando muito bem”, aponta o senador.
“Salvador, se for pela pesquisa, dá uma pesquisa mais a favor da oposição… mas eu, quando o Geraldo, o Geraldinho fala comigo, eu digo: ‘Geraldo, sábado de noite, 5 de outubro de sábado de noite de 2006, na véspera da eleição, o jornal de televisão da noite dava que a eleição estava ganhando. No dia da sua eleição chegou eu ganhei”, pontua Wagner.
“Agora com o Jerônimo. Quem é que dizia que o Jerônimo ia ganhar? Eu não sei. Eu tenho observado que a eleição aqui de Salvador não está contagiando muito as pessoas. Então eu não sei se essa coisa, como na minha, era as pessoas não querendo se expressarem na calada do voto, quando entrar na urna. Podemos ter a surpresa que tivemos em 2006. Eu sei que quando eu falo isso, o pessoal fica achando que eu estou falando para animar. Não, eu falo isso em todo lugar que eu vou”, garantiu o ex-governador da Bahia.
“Essa que é a verdade. Nós ganhamos três eleições. A minha primeira, a primeira de Rui, e essa primeira de Jerônimo, tudo contra o prognóstico. Essa que é a verdade. Então, eu tenho o direito de achar que pode pintar também aqui”, reforça o petista.