O ex-prefeito e candidato à Prefeitura de Catu, Gera Requião, foi condenado pela Justiça Eleitoral por propaganda antecipada negativa. A decisão foi tomada após declarações feitas por Requião durante uma entrevista à Rádio Sociedade da Bahia em 24 de maio de 2024, nas quais ele acusou o atual prefeito, Narlison Borges de Sales, de nepotismo e insinuou seu envolvimento em um homicídio.
A Justiça considerou as afirmações como difamatórias e sem fundamento. De acordo com a sentença, os comentários de Requião ultrapassaram os limites da liberdade de expressão, caracterizando um ataque pessoal destinado a desestabilizar a disputa eleitoral. O juiz impôs uma multa de R$ 5.000,00 a Requião, com base no artigo 57-D da Lei n.º 9.504/1997, que regula a propaganda eleitoral.
A decisão ressaltou que associar o prefeito a um crime sem evidências representa um ataque à sua honra e à integridade, prejudicando o debate político e a formação da opinião pública. Embora a defesa de Requião tenha argumentado que suas declarações eram parte de uma análise política, o tribunal concluiu que a intenção dele era claramente denegrir a imagem de seu adversário.
Além disso, a disseminação das acusações nas redes sociais amplificou seu impacto, comprometendo ainda mais o equilíbrio da eleição. Com essa condenação, Requião enfrenta um novo desafio em sua campanha, levantando questões sobre sua conduta no pleito e suas implicações na credibilidade de sua candidatura.